Analisar as possibilidades e limitações de um parto humanizado dentro da assistência pública, considerando as características que qualificam suas diferentes dimensões. Metodologia: Elaborado a partir de levantamento bibliográfico de literatura nacional e internacional na biblioteca eletrônica científica online do SciELO e no setor de publicações do Centro Universitário São Camilo. A pesquisa abrangeu artigos do período de 2015 a 2018. Porém, foram incluídos 6 textos mais antigos que nos pareceu pertinente para a pesquisa. Resultados: Todos da equipe obstétrica precisam trabalhar em conjunto com a parturiente, levando em consideração as vontades pessoais da grávida e instruindo-a a condutas saudáveis; como também explicar de forma clara as diferenças entre parto normal e cesárea. Há, entretanto, limitações presentes na atenção básica à gestante quando o exercício profissional de obstetrícia é concebido de forma restrita ao âmbito técnico-procedimental, decorrente, principalmente, de atividades maçantes do cotidiano de trabalho. O papel das doulas se destaca para reverter esse problema, mas encontra-se instável no regime da equipe obstétrica, mesmo sendo uma assistência não convencional que se prova eficiente na promoção de cuidados e autonomia da parturiente. Ademais, destaca-se a violência obstétrica como causa significativa de muitos problemas biopsicossociais, identificado na falta de atenção à parturiente e nos procedimentos não humanizados, existentes na sala de parto e também no pré e pós-natal. Conclusão: O desenvolvimento da autonomia da mulher gestante e sua participação ativa no planejamento de parto colabora efetivamente na humanização de seu processo, de forma que a