A medicalização da vida, relacionada aos tratamentos em saúde mental, tem se apresentado como um problema de saúde pública, tendo em vista que a maioria dos tratamentos adotados em saúde mental atualmente, são baseados na medicina curativa, essa, por sua vez, tem como objeto central tratar sintomas, com a finalidade de evitar sua evolução, nesse ínterim se torna problema uma vez que foca somente na sintomatização e não no sujeito que é portador de sofrimento e de subjetividades, deixando de lado outras possíveis alternativas de cuidado. Diante do exposto, tem-se, como questão norteadora deste estudo: proporcionar uma reflexão acerca da medicalização ou a patologização da vida e as possíveis interferências que o uso das medicações psiquiátricas podem apresentar no cotidiano.