Análise Sazonal dos Parâmetros Biofísicos Utilizando o Sensor MODIS para o Estado de Alagoas

Abstract

Resumo O monitoramento dos parâmetros biofísicos de uma determinada região é de suma importância para sua população, tendo em vista os impactos causados por fenômenos climáticos de grande escala e a sazonalidade dos sistemas meteorológicos que afetam a região. Portanto, o objetivo do estudo é analisar a sazonalidade dos parâmetros biofísicos índice de Vegetação por Diferença Normalizada (IVDN) e temperatura da superfície terrestre (TST) assim como, sua interação com a chuva no Estado de Alagoas para os anos de 2001 e 2016 sobe influência de La Niña. Foram utilizados produtos de IVDN e TST do sensor MODIS, satélite TERRA, processados através do software Qgis 2.18.3. Inicialmente, foram realizados cálculos com os fatores de ajuste nas imagens de IVDN e TST, e posteriormente foram elaborados os mapas temáticos. Os resultados obtidos mostram um aumento no último trimestre do ano de 2016 nas classes de vegetação rala e solo exposto e uma diminuição da vegetação densa em relação ao ano de 2001, nas demais classes houve uma variabilidade sazonal da cobertura vegetal. Os mapas de TST apresentam correlação forte com o IVDN, mostrando uma relação inversamente proporcional entre os parâmetros. Na precipitação verificou-se a sua influência direta na resposta do IVDN e TST, devido ao tipo de vegetação encontrado na região.

Previsão de Focos de Calor na Região Metropolitana de Maceió Utilizando Rede Neural Artificial

“…Neste grupo as P1 e P2 foram similares, novamente houve superestimativa. O grupo G3 apresentou elevados FC, devido à proximidade das unidades industriais e usinas, queimadas de canaviais na capital, seguido da prática de limpeza de áreas vegetadas para uso e ocupação do solo (Correia-Filho et al, 2019Santos et al, 2021). Outro motivo que eleva o FC no grupo G3 é a expansão urbana no Leste Alagoano, ações antropogênicas, sendo identificados anteriormente pelos estudos (Oliveira-Júnior et al, 2020;Souza et al, 2020;Batista et al, 2021).…”

Climatologia da Chuva em Maceió: Aspectos Climáticos e Ambientais

“…Vale ressaltar que Maceió encontra-se na mesorregião do Leste Alagoano e, tal mesorregião passou por diversas mudanças no uso e ocupação da terra a partir da década de 1990, particularmente a expansão desordenada continua na parte alta de cidade nos dias atuais (Correia Filho et al, 2019) e que resultou na formação e intensificação da Ilha de Calor Urbano (ICU) e, assim em mudanças significativas na dinâmica da chuva na escala decadal (Santos et al, 2021a), sendo confirmado recentemente via Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) por Santos et al (2021b) e também em relação aos cenários futuros de precipitação em Maceió, definidos pela Representative Concentration Pathway (RCP), neste caso RCP 4.5 e RCP 8.5 no estudo realizado por .…”

“…principalmente na parte alta (Nascimento et al, 2018;Correia Filho et al, 2019). Não se descarta que tal aumento esteja ligado às mudanças de uso e ocupação da terra e o processo de urbanização no Leste Alagoano, e assim aumentaram de forma significativa as chuvas convectivas (Costa et al, 2020;Santos et al, 2021a;Santos et al, 2021b). Os meses identificados anteriormente com aumento e diminuição da chuva mensal corroboram com o estudo realizado recentemente por Maia et al (2020) de armazenamento e reuso da água e os benefícios financeiros, ambientais e a preservação dos recursos hídricos.…”

Dynamics of notified cases of dengue in Alagoas: Geospatialization and Applied Statistics

“…No ano de 2010, a chuva intensa no ENEB, de janeiro a abril a posição dos VCAN contribuiu para a ocorrência das chuvas, de junho a agosto o aumento das chuvas foi devido à convergência de umidade e formação de DOL, de setembro a outubro a atuação do Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), enquanto as chuvas do mês de dezembro se devem aos VCAN e Cavados em Altos Níveis. Em suma, tanto os ciclos bianuais associados às fases do ENOS, como os meses de janeiro, fevereiro, abril e dezembro influenciaram na dinâmica dos casos notificados de dengue no estado de Alagoas em função da atuação e variabilidade dos sistemas sinóticos (VCAN, DOL, Cavados em Médios e Altos Níveis e ASAS) atuantes no Estado de Alagoas (Lyra et al, 2017;Da Silva et al, 2020;Souza et al, 2021;Santos et al, 2021).…”

“…(Tabela 1), sendo que ambos os municípios possuem a maior população do Estado (IBGE, 2021). Vale destacar que ambos os municípios possuem as maiores taxas de mudanças de uso e ocupação de solo (Oliveira Júnior et al, 2021;Santos et al, 2021) e, portanto, podem ter influenciados no aumento dos casos de dengue no período avaliado. Silva et al, 2021).…”