2017
DOI: 10.1590/0102-77863230009
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Reciclagem de Precipitação e Desflorestamento na Amazônia: Um Estudo de Modelagem Numérica

Abstract: Recebido em 16 de Maio de 2016 -Aceito em 16 de Maio de 2017Resumo O modelo regional ETA do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foi utilizado para avaliar o papel das mudanças nos usos e cobertura da terra na reciclagem de precipitação na bacia amazônica através de cenários de desflorestamento referente ao estado atual e projeções futuras. A reciclagem de precipitação aumentou de sudeste para norte-noroeste sobre a bacia, com valores variando entre 20% a 40%, estando diretamente relacionado à inte… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
4
1

Citation Types

0
4
0
5

Year Published

2019
2019
2024
2024

Publication Types

Select...
6
1

Relationship

1
6

Authors

Journals

citations
Cited by 10 publications
(9 citation statements)
references
References 36 publications
0
4
0
5
Order By: Relevance
“…Uma das hipóteses para que a vegetação não influencia tanto na distribuição espacial das chuvas está relacionada às características dos fluxos de umidade da área estudada. Silveira et al, (2017) afirmam que a influência da evapotranspiração na formação da precipitação é mais intensa onde o fluxo de vapor d'água é fraco. Nesse sentido, alguns estudos mostram que a reciclagem da precipitação em áreas tropicais é de aproximadamente 20%, evidenciando que a maior parte da precipitação é formada por processos que não estão atrelados a escalas locais (Nóbrega et al, 2005).…”
Section: Resultsunclassified
“…Uma das hipóteses para que a vegetação não influencia tanto na distribuição espacial das chuvas está relacionada às características dos fluxos de umidade da área estudada. Silveira et al, (2017) afirmam que a influência da evapotranspiração na formação da precipitação é mais intensa onde o fluxo de vapor d'água é fraco. Nesse sentido, alguns estudos mostram que a reciclagem da precipitação em áreas tropicais é de aproximadamente 20%, evidenciando que a maior parte da precipitação é formada por processos que não estão atrelados a escalas locais (Nóbrega et al, 2005).…”
Section: Resultsunclassified
“…Essas mudanças no uso e cobertura da terra tem alimentado o interesse científico sobre os potenciais impactos que essas mudanças possam gerar no ciclo hidrológico da bacia Amazônica. Diferentes estudos têm mostrado que os desflorestamentos na região tropical podem conduzir a impacto significativo do clima, com aumento de temperatura da superfície e mudanças regionalizadas no regime hidrológico (Sampaio et al, 2007;Alves et al, 2017;Silveira et al, 2017). Além disso, nos últimos anos a variabilidade no clima tem afetado os principais rios da bacia Amazônica.…”
Section: Introductionunclassified
“…A precipitação é um importante componente do ciclo hidrológico, ela consiste de uma variável de entrada, essencial para dinâmica do meio físico e ambiental (Silveira et al, 2017a). Assim, é amplamente reconhecida através de muitos estudos como a variável climatológica mais importante da região Tropical (Delgado e Souza, 2014;Oliveira Júnior et al, 2014), sendo determinante em estudos hidrológicos.…”
Section: Introductionunclassified
“…A Agencia Nacional de Águas -ANA disponibiliza séries pluviométricas através de informações hidrológicas HidroWeb, porém, em muitos dados fornecidos contém falhas diárias, mensais e anuais, ocasionando em alguns casos a inviabilização em estudos. Em hidrologia, estas séries históricas são de suma importância para o entendimento do regime hidrológico (Mello e Silva, 2005), porém, devido a estas falhas outros estudos são desenvolvidos utilizando outras ferramentas como modelagem climática (Silveira et al, 2017a) e geoprocessamento através de imagens de satélites (Joyce et al, 2004;Trenberth et al, 2007) O uso da chuva estimada por satélite como dado de entrada de modelos hidrológicos pode ser uma alternativa para fornecer previsões de precipitação em unidades com poucos dados ou quase nenhum, facilitando o gerenciamento dos recursos hídricos e estudos acerca da previsão de impactos ambientais (Hrachowitz et al, 2013). Desde então é mais comum o uso de ferramentas como o Global Precipitation Climatology Centre (GPCC), que é um Centro de Climatologia Global de Precipitação como contribuição alemã para o Programa Mundial de Pesquisa Climática (WCRP), operando para análise global de precipitação mensal na superfície do solo com base em dados in situ do pluviômetro (Schneider et al, 2011).…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation