A ideia de ter um professor homem realizando cuidados corporais de higiene nas crianças pequenas ainda hoje é motivo de grande estranhamento e preocupação na comunidade. Considerando isso, o presente estudo buscou analisar, na ótica de três professores do sexo masculino atuantes na Educação Infantil, as vivências e desafios referentes à profissão por eles escolhida. Através das análises e do suporte teórico que as nortearam, verificou-se que a presença do professor do sexo masculino no espaço escolar ainda gera certo estranhamento, insegurança e medo na comunidade. Por meio dos resultados revelados, o estudo poderá contribuir para que professores do sexo masculino, atuantes na Educação Infantil, tenham cada vez mais espaço de atuação no âmbito escolar, social, científico e acadêmico, superando o estranhamento que sua presença causa em toda a comunidade escolar, possibilitando, ainda, a desconstrução da docência na Educação Infantil como uma profissão feminina.