A Análise De Interações Discursivas Em Aulas De Ciências: Ampliando Perspectivas Metodológicas Na Pesquisa Em Argumentação

Abstract

RESUMO: No presente artigo, discutimos potencialidades da Etnografia em Educação para análise de interações discursivas em aulas de ciências. Um dos desafios da pesquisa em Educação em Ciências interessada no campo da Argumentação é o deslocamento das análises de interações discursivas de um enfoque prescritivo/avaliativo para um olhar mais descritivo/processual do “argumentar em sala de aula”. Apresentamos um desenho de pesquisa desenvolvido em torno de três eixos interdependentes para analisar interações discursivas em uma turma do 3° ano do Ensino Fundamental. Os resultados indicam que considerar a forma do discurso, e não apenas seu conteúdo, gerou insights sobre o que significa argumentar na perspectiva dos próprios estudantes e professora. Ademais, conexões históricas do cotidiano da turma em contraste com contextos de diferentes dimensões espaço-temporais proporcionaram uma análise multifacetada dos processos de aprendizagem em construção.

The Logical Pattern of Argument: A Case Study of National University Debating Championship

“…The idea seems to be paralled with the notion that studies of argumentation may help learners in the acquisition of scientific knowledge and students' conceptual understanding (Erduran et al, 2004). Even though Toulmin's model has been criticized cannot help to integrate between the elements (claim, warrant and so on), particularly in dialogic argumentative sequences (Nielsen, 2013), however, the discursive characteristic may become a good frameworks of argumentation concept that can be applied in developing the learners ability and skill, for instance Pragmadialetics and Linguistics (Franco & Munford, 2018) as well as a main theoretical structure in arranging arguments for decision-making issues and inquiry-based teaching and learning (Bernat, Ferrandis, & Gómez, 2019;Pérez & Aleixandre, 2015;Ratz & Motokane, 2016).…”

Trajetórias em festa

“…Esse diálogo foi possibilitado, a partir dos anos 2000s, por meio da convivência e colaboração com colegas da UFMG, em particular, Maria Lúcia Castanheira, Maria de Fátima Cardoso e Vanessa Alves Neves. Em trabalhos anteriores, trouxemos algumas discussões mais abrangentes sobre a questão (MUNFORD et al, 2014), inclusive com foco em aspectos metodológicos (FRANCO; MUNFORD, 2018;. Em outros casos, ainda, a questão do tempo permeou estudos de natureza empírica (FRANCO; MUNFORD, 2017;TELES, 2015).…”

Argumentação Dialogal No Ensino De Física E a Cultura Escolar: Uma Análise a Partir Das Perspectivas De Professores Do Ensino Médio

“…De acordo com Franco e Munford (2018), diversos esforços vêm sendo realizados no campo de pesquisa em Ensino de Ciências no sentido de oferecer caminhos alternativos de análise que contemplem vários aspectos da argumentação, articulando essa ao ensino e à aprendizagem de Ciências.…”