Motivações Para Mobilidade Acadêmica Internacional: A Visão De Alunos E Professores Universitários

Abstract

RESUMO: O presente estudo tem como objetivo analisar as motivações de alunos e professores universitários para realização da mobilidade acadêmica internacional, podendo contribuir com um melhor aproveitamento pessoal, profissional e institucional dessa experiência. A pesquisa empírica foi conduzida com 30 estudantes, brasileiros e estrangeiros, e professores brasileiros que optaram pela mobilidade internacional como parte da sua formação acadêmica. O material obtido foi submetido à análise de conteúdo temática, cujo tratamento foi auxiliado pelo software Ethnograph. A perspectiva teórica de Bourdieu foi adotada para interpretação. Os resultados apontaram motivações pessoais, acadêmicas e profissionais nos três grupos de entrevistados, embora entre os alunos brasileiros os fatores pessoais tenham se manifestado com maior força, o que pode estar vinculado à própria idade e ao estágio de formação que vivem. Entre os alunos estrangeiros, a grande maioria de pós-graduação, e entre os professores, as motivações acadêmicas e profissionais prevalecem.

Internationalization of higher education institutions: the underestimated role of faculty

“…[…] there's the issue of the English language, which has different conventions. The type of language in the text is crucial; but you will only learn by doing, and it is good to read everything you can, for example, the As proposed by Rostan, Ceravolo and Metcalfe (2014), , and Oliveira and Freitas (2016), age and gender are important factors that influence each of these catalysts and, consequently, the internationalization of HEI research. If, on the one hand, the greater age allows researchers to consolidate their knowledge and international networks, on the other hand, they tend to markedly decrease productivity as they grow older, according to classic studies on the academic productivity cycle, such as Levin and Stephan (1991) and Oster and Hamermesh (1998).…”

Internacionalização e formação linguística na UFBA: um relato sobre desafios e estratégias

“…A internacionalização do ensino superior não é um fenômeno recente. Ela data da época da Idade Média na Europa com a criação das universitas, escolas que reuniam professores e estudantes estrangeiros, e foi intensificada na década de 1990 em virtude do fenômeno da globalização FREITAS, 2016). Esse fenômeno, contudo, não deve ser considerado homogêneo e com mesmo alcance e consequências nos mais diversos países.…”

Programas Brafitec e Ciência sem Fronteiras: percepção de gestores dos programas no Brasil e na França

“…For Oliveira & Freitas (2016) and Pereira (2013), the selection of grantees did not respect the prerogative of universities to adopt their own selection processes, based on academic merit.…”

“…We can see there is a concern of French universities to prepare the exchange student for mobility. According to Oliveira & Freitas (2016), the familiarized dispositions from the origin country are not reproduced in the destination one. The students' perspective about the new country encompasses multiple variable that go from their personal and family history, mobility experiences, linguistic competences, to even personality traits, as openness towards differences and others.…”