2015
DOI: 10.1590/0102-311x00017515
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Investigação de surto de sarampo no Estado do Pará na era da eliminação da doença no Brasil

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“…O vírus autóctone do sarampo deixou de circular no Brasil no ano 2000, porém a cidade de Belém do Pará em 2010 confirmou três (3) casos da doença em indivíduos não vacinados, que optaram por não vacinar por razões filosóficas, todas eram do sexo masculino um na idade de 18 anos e gêmeos de 26 anos, esse evento levou a vigilância epidemiológica a realizar investigação de contatos, campanhas de bloqueio, busca retrospectiva e prospectiva de casos e intensificação vacinal. Na genotipagem foi identificado o genótipo D4, sugestivo aos surtos que sucederam na Inglaterra, França, Itália e Holanda (Jesus et al, 2015) e em 2013 ocorreu um caso isolado, todos esses foram considerados importados. Em 2018 sobrevêm à reintrodução do vírus do sarampo no território paraense, realizado genotipagem que identificou o genótipo D8, com circulação predominante na Venezuela, e em 2019 a perda da certificação do sarampo em território Brasileiro (Brasil, 2019b).…”
Section: Resultsunclassified
“…O vírus autóctone do sarampo deixou de circular no Brasil no ano 2000, porém a cidade de Belém do Pará em 2010 confirmou três (3) casos da doença em indivíduos não vacinados, que optaram por não vacinar por razões filosóficas, todas eram do sexo masculino um na idade de 18 anos e gêmeos de 26 anos, esse evento levou a vigilância epidemiológica a realizar investigação de contatos, campanhas de bloqueio, busca retrospectiva e prospectiva de casos e intensificação vacinal. Na genotipagem foi identificado o genótipo D4, sugestivo aos surtos que sucederam na Inglaterra, França, Itália e Holanda (Jesus et al, 2015) e em 2013 ocorreu um caso isolado, todos esses foram considerados importados. Em 2018 sobrevêm à reintrodução do vírus do sarampo no território paraense, realizado genotipagem que identificou o genótipo D8, com circulação predominante na Venezuela, e em 2019 a perda da certificação do sarampo em território Brasileiro (Brasil, 2019b).…”
Section: Resultsunclassified
“…Entretanto, a importação de casos de sarampo não resultaria em grandes surtos se a imunização nacional alcançasse a meta de 95% de cobertura vacinal estipulada pelo Ministério da Saúde (Rodrigues et al, 2020). O presente estudo identificou que no município de Marabá, embora houvesse um crescimento do número de vacinas aplicadas a partir de 2019, a cobertura vacinal para o sarampo nunca alcançou a meta de 95% do Ministério da Saúde, iniciando uma diminuição na cobertura, sobretudo, a partir de 2014, o que possivelmente formou grupos de pessoas não imunizadas facilitando a ocorrência de surtos (Jesus et al, 2015).…”
Section: Resultsunclassified
“…A perda do certificado de erradicação do sarampo em 2019 pelo Brasil evidencia que o fluxo de refugiados juntamente com a expansão dos movimentos anti-vacinas e queda da cobertura vacinal abaixo do preconizado pela Organização Mundial de Saúde aumentam o risco do ressurgimento de doenças antes tidas como erradicadas (18,19) . A região Sudeste apresentou o maior número de casos pela alta concentração populacional, considerando a alta transmissibilidade do vírus do sarampo em indivíduos não vacinados a partir da migração de indivíduos vulneráveis da região Norte (20,21) .…”
Section: Anounclassified