2018
DOI: 10.1590/0101-3173.2018.v41n4.04.p53
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A deutsche Nation e a razão tupiniquim: o pensamento vivo diante do conceito estéril

Abstract: Resumo: Este artigo é um exercício de leitura comparada dos textos Reden an die deutsche Nation, publicado por Johann Gottlieb Fichte, em Berlim, em 1808, e Crítica da razão tupiniquim, publicado por Roberto Gomes, em São Paulo, em 1977. Se, à primeira vista, os dois universos de discurso parecem tão distantes que dificilmente se vê o que os aproxima, parece haver contudo uma flama comum que os anima, na medida em que ambos buscam evitar o aprisionamento do espírito local nos grilhões de um universo simbólico … Show more

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“…Gomes (2008), na obra chamada Crítica da Razão Tupiniquim, publicada pela primeira vez em 1977, aborda a forma como se delineiam os intelectuais no Brasil, os quais, muitas vezes, se esquecem de pensar sobre nós mesmos, brasileiros, com nossa linguagem, nossa história, nossa própria criticidade. A obra do autor parece ter encontrado eco ao longo de mais de quatro décadas e reverbera em diferentes áreas da intelectualidade brasileira, como podemos ver, por exemplo, na Filosofia, no Direito, na Sociologia; em estudos, entre outros, de Garcia (2018), Laranja e Fabriz (2017) e Santos (2016). Nessas obras, tanto os autores quanto as discussões dos objetos perpassam pela discussão e pela proposição de um tipo de pensamento nacional brasileiro, que toma contribuições das teorias historicamente produzidas, mas articuladas às questões nacionais, na tentativa de construir, de forma séria, uma intelectualidade nacional e que seja comprometida com a sociedade nacional.…”
Section: A Formação Pressupõe Formadoresunclassified
“…Gomes (2008), na obra chamada Crítica da Razão Tupiniquim, publicada pela primeira vez em 1977, aborda a forma como se delineiam os intelectuais no Brasil, os quais, muitas vezes, se esquecem de pensar sobre nós mesmos, brasileiros, com nossa linguagem, nossa história, nossa própria criticidade. A obra do autor parece ter encontrado eco ao longo de mais de quatro décadas e reverbera em diferentes áreas da intelectualidade brasileira, como podemos ver, por exemplo, na Filosofia, no Direito, na Sociologia; em estudos, entre outros, de Garcia (2018), Laranja e Fabriz (2017) e Santos (2016). Nessas obras, tanto os autores quanto as discussões dos objetos perpassam pela discussão e pela proposição de um tipo de pensamento nacional brasileiro, que toma contribuições das teorias historicamente produzidas, mas articuladas às questões nacionais, na tentativa de construir, de forma séria, uma intelectualidade nacional e que seja comprometida com a sociedade nacional.…”
Section: A Formação Pressupõe Formadoresunclassified