Uma proposta de unificação monetária dos países do Mercosul

Abstract

RESUMO Este artigo trata do possível fortalecimento futuro da integração econômica entre os países do Mercosul, semelhante à integração europeia relacionada ao acordo de Maastricht. São apresentados alguns dos problemas associados à coordenação das políticas macroeconômicas e à unificação monetária e defende-se a viabilidade de um acordo semelhante ao de Maastricht entre os membros do Mercosul. Por fim, é feita uma proposta de cronograma - a ser anunciado em 2002 e ocorrer no ano de 2012 - para se conseguir uma integração monetária entre Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e eventualmente outros países.

Áreas monetárias ótimas: teoria, unificação monetária européia e aplicações para o Mercosul

“…A intensificagao da integragao comercial e o sucesso inicial dos programas de estabilizagao na Argentina e no Brasil motivaram a elaboragao de propostas sugerindo que a integragao produza, no limite, uma unificagao monetaria entre os pafses membros do Mercosul. (Giambiagi, 1997;Lavagna e Giambiagi, 1998) No longo prazo, as economias da regiao poderiam se apropriar de diversos beneficios associados a da moeda unica.…”

La Coordinación Macreconómica y la Cooperación Monetaria, Sus Costos, Beneficios y Aplicabilidad en Acuerdos Regionales de Integración

“…El asunto de los tiempos, junto a la maduración del proceso de integración, preocupa innecesariamente. Por ejemplo, la crítica que sostiene que el MERCOSUR está avanzando más rápido que la Unión Europea está equivocada: la discusión más intensa sobre la posible unificación monetaria tiene lugar en 1999, es decir trece años después de los primeros acuerdos bilaterales de 1986 entre Argentina y Brasil, de manera coincidente con el mismo rezago de tiempo que separó al Tratado de Roma (1957) de la primera mención formal en el informe Werner (1970) de una unificación monetaria en Europa(Giambiagi [1999] p. 76). De todas formas, si Europa pudo disponer de cuatro décadas para avanzar hasta el estadio actual en un mundo que cambiaba más lentamente, es probable que el MERCOSUR no tenga la misma posibilidad.…”