O presente artigo investiga a intepretação proposta por Emanoel Araújo para o fenômeno cultural do barroco na curadoria da exposição Barroco Ardente e Sincrético – Luso-Afro-Brasileiro, no Museu Afro Brasil, entre agosto de 2017 e março do ano seguinte. Busca-se compreender como a exposição apresenta o barroco e se relaciona com os temas da arte e da cultura popular. Para tanto, procuramos apresentar as premissas básicas de constituição da mostra, os atravessamentos expológicos e a dinâmica temporal que ela buscou apresentar. Nessa direção, avaliaremos sua relação com outras mostras curadas por Araújo e que antecederam algumas das escolhas operadas para a interpretação da arte colonial brasileira.