Religião, patrimônio e modernidades plurais

Fire and light on monuments: a horizon oF burning debates

“…The fascination with the time and narratives evoked by monuments, as well as the fear of their transgression, loss, or disrepair, are principles shared by government policies of different countries concerning their monuments, both ancient and modern. The existence of a rhetoric of loss, material as well as symbolic, in relation to the past of the collectives that the State represents as relevant to national identity, plays a crucial role in public decisions in connection with monuments, in a dynamic that often triggers language and religious symbolism to consecrate the "relics" of the past worthy of preservation as national heritage (Lins, Gomes & Machado 2017;Pereira 2022).…”

“…The analytical gains of symmetrizations between what presents itself as religious or secular reside in shedding light on their continuous redefinitions, intersections and limits. There are articles published in previous editions of Religião & Sociedade that explore this dynamic, such as those by Sansi (2005), Giumbelli (2008), Lins, Gomes and Machado (2017), among others, who dealt with monuments or alike. In common, the analyses point out that the public dimension of public space is continually adjusted through disputes and relationships with the field of religion, culture, heritage, etc.…”

A vida, a morte e o pós-vida das materialidades de uma igreja demolida para a construção da Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro

“…Mas as afinidades entre religião e patrimônio vão além da seleção das coisas e dos templos religiosos como patrimônio (Lins, Gomes & Machado 2017;Meyer & Van der Port 2018;Gomes & Oliveira 2016). A própria semântica da patrimonialização está carregada por uma espécie de sintática do sagrado.…”

Patrimônio: a alquimia do sangue indígena com a seiva africana e a verve do colonizador

“…No panorama nacional brasileiro a arquitetura religiosa colonial católica será exponencialmente cuidada como repositório da memória nacional, ou pelo menos boa parte dela. As autoras assinalam que há um volume expressivo de tombamentos de bens católicos em relação a outros não religiosos (Lins et al, 2017). Uribarren (2018) chama atenção para o fato de que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (IPHAN), desde a sua criação, vai supervalorizar o aspecto religioso do período colonial e atribuir valor artístico ao Barroco religioso.…”