“…Complementarmente, a estruturação mínima e/ou padronização dos processos educacionais, como os roteiros de cenários ou de avaliação e os termos de referência, presentes na prática educacional do NEP SAMUFor, seriam processos intermediários denominados tecnologias leve-duras.Comparativamente às tecnologias duras, onde o uso de simuladores promove um custo tanto relacionado à aquisição quanto à manutenção, de modo que um nível maior de fidelidade (como robôs com respiração espontânea, sons cardíacos e pulmonares, computadorizados) significa um uso de tecnologias duras de maior custo, o uso dessas outras tecnologias é claramente menos dispendioso em termos financeiros, podendo inclusive colaborar para planejar processos gestores mais eficientes de habilidades, na construção de um espaço protegido onde todos possam se expressar e tenham liberdade para errar e aprender com os equívocos e esquecimentos, e na proteção tanto ao direito do educando à fala quanto ao seu direito de ser escutado, faz com que resultados extremamente produtivos e motivadores ocorram e que os educandos reflitam sobre seu próprio envolvimento e busca por competências.Ao longo dos anos o NEP SAMUFor veio buscando aumentar o contato dos educandos com momentos de prática educacional. Essa necessidade de abordagem do domínio psicomotor, mais especificamente, considera que o grau de proficiência do educando é progressivamente aumentado à medida em que realiza exercícios e esforços para atingir objetivos propostos20 . Entre as diversas teorias de aprendizagem, várias são as que enaltecem a importância da prática na educação, com representações como o Cone de Aprendizagem de Edgar Cole, que chega a relatar níveis de aprendizado de até 90% de um conteúdo, quando ele é ligado a representações/dramatizações como atividades educacionais13 .…”