Tuberculose em tempos de COVID-19: não podemos perder o foco no diagnóstico

Torres, Pedro Paulo Teixeira e Silva; Rabahi, Marcelo Fouad

doi:10.1590/0100-3984.2022.55.2e1

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“…A fim de consolidar esses objetivos, o Ministério da Saúde brasileiro estabeleceu, a partir de 2017, o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, que busca reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes. Em 2019 o Brasil conseguiu reduzir o número de notificações pela doença, entretanto, com o advento do Coronavírus, a consequência imediata da pandemia foi a redução de novos diagnósticos/notificações (Wilhelm et al, 2022;Torres et al, 2022).…”

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Impacto da Covid-19 na Morbimortalidade da Tuberculose no Brasil

Oliveira¹,

Tolentino²,

Fagundes³

et al. 2023

PSYCHTECH

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O manejo da Tuberculose (TB) enfrentou barreiras geradas pela pandemia do coronavírus (2020-2021), provocando elevação nas mortes pela doença no mundo. Desse modo, o objetivo do estudo foi analisar o impacto da COVID-19 na morbimortalidade da TB no Brasil. Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional e quantitativo, de base documental com procedimento comparativo-estatístico. A coleta de dados teve como universo de pesquisa o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) e do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Os resultados demonstraram diminuição no número de notificações da doença entre 2019 e 2021 (10%). No entanto, a taxa de mortalidade aumentou, passando de 7.93% para 11.38%. A doença teve predomínio entre os pacientes do sexo masculino (70.13%), na faixa etária de 20 a 59 anos (77.38%), na cor/raça parda (49.34%) e com baixa escolaridade (41.38%). A maioria dos casos eram pulmonares (84.73%), novos (79.62%) e evoluíram para cura (53.38%). Um pequeno percentual dos casos, eram resistentes (.48%), principalmente a drogas de primeira linha. O estudo evidenciou o aumento na morbimortalidade da Tuberculose com o avento da pandemia do COVID-19. A co-infeção, a reativação da TB, a desestruturação do esquema de combate a Tuberculose, comprometeu o tratamento, a orientação ao paciente, a detecção precoce o que contribuiu para o aumento da morbidade da Tuberculose no período estudado.

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Impacto da Covid-19 na Morbimortalidade da Tuberculose no Brasil

Oliveira¹,

Tolentino²,

Fagundes³

et al. 2023

PSYCHTECH

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“…No Portal de Transparência do governo brasileiro, o valor total investido nos últimos dez anos na pesquisa da TB, foi de pouco mais de US$ 6 milhões. Torres et al (2022) afirmam que outro impacto imediato da pandemia da COVID-19, foi a redução de novos diagnósticos, ou seja, o aumento de notificações de tuberculose mundialmente entre os anos de 2017 e 2019 foi seguido de uma diminuição de 18% no intervalo entre 2019 e 2020 (de 7,1 milhões para 5,8 milhões), no qual o Brasil está entre os países que mais contribuíram para esta diminuição. Concomitante a esse panorama, ocorreu uma ampliação dos óbitos por tuberculose, tanto nas áreas global, regional e por países, revertendo anos de progresso na redução do número de mortes pela doença.…”

Section: De Acordo Comunclassified

A proteção social em áreas vulneráveis à tuberculose: um estudo misto em São Luís, Maranhão

Aragão¹

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Em primeiro lugar, agradeço a Deus, pelo dom da vida e por me permitir concluir mais essa etapa da minha trajetória acadêmica, por estar comigo nos momentos mais difíceis, e por ter me concedido saúde e graça durante os quatros anos do doutorado, toda honra e glória sejam dadas a Deus por mais essa vitória. A ele, minha eterna gratidão.À minha orientadora, Professora Dra. Regina Célia Fiorati, pela confiança depositada, pelos ensinamentos, pelas oportunidades e experiências vividas no decorrer dessa jornada.À minha Coorientadora, Professora Dra. Mellina Yamamura Calori, pelas experiências acadêmicas e ensinamentos compartilhados.Ao Professor, Dr. Ricardo Alexandre Arcêncio, que ao me apresentar a minha orientadora, possibilitou a realização deste projeto de pesquisa, minha eterna gratidão.Aos meus pais, Francisco e Marluce, por me incentivarem a todo momento e por confiarem na minha capacidade para vencer os obstáculos, meu amor eterno a vocês que me ensinaram a ser uma mulher forte e guerreira.Aos meus irmãos, Raissa, Janaína e Bruno, que sempre me apoiaram em minha jornada, obrigada por tudo, vocês moram no meu coração. Aos meus sobrinhos, Marone, Issac e Francisco Renato, por serem luz e minha alegria constantes.Ao Professor Marcelino Santos Neto, pela parceria estabelecida e conhecimentos compartilhados.Ao meu amigo, José Henrique, pelo suporte e conselhos que renovaram as minhas forças e me ajudaram a prosseguir. À Thais Zamboni Berra, do Grupo de Estudos Epidemiológico-Operacional em Tuberculose (GEOTB), que me ajudou na parte quantitativa do projeto de pesquisa.Às minhas amigas, Joelmara Furtado, Andréa Reis, Samara Letícia e Andrea Suzana, por me ouvirem nos momentos mais difíceis e me estimularem a prosseguir no meu objetivo, aumentando a minha fé a cada instante.

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Perfil Epidemiológico Sobre Os Casos De Tuberculose No Período De 2018 a 2022

Cardoso Alencar Oliveira,

Clara de Miranda Tavares,

Vitória de Holanda Mendes Soares

et al. 2023

RECISATEC

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A Tuberculose (TB) é uma infecção causada por uma das espécies que compõem o complexo Mycobacterium tuberculosis, transmitido pelas vias aéreas, por meio de gotículas respiratórias expelidas pelo indivíduo dito bacilífero. O quadro clínico envolve astenia, inapetência, sudorese noturna, perda ponderal, tosse seca ou produtiva e febre vespertina. Quanto ao diagnóstico, ele pode ser clínico, mas deve ser confirmado por meio de algum teste diagnóstico bacteriológico. O tratamento tem como esquema básico o uso de quatro medicações que irão variar o seu tempo de uso de acordo com o tipo de tuberculose que o paciente apresenta. Metodologia: O presente artigo é um estudo observacional epidemiológico, realizado por meio da coleta de dados fornecidos pelo DATASUS através do Sistema de Informações de Agravos de Notificação, ou SINAN. Resultados e Discussão: Foi possível observar uma maior incidência de casos de tuberculose nos anos de 2019 e de 2018, respectivamente, com uma queda nos anos de 2020 e 2021, sendo que 2022 foi o ano com menor incidência de tuberculose, mas esse fato pode ser justificado pelo fato de que o sistema do SINAN foi atualizado em fevereiro de 2022, então os dados fornecidos são do período correspondente aos meses de janeiro e fevereiro desse ano, havendo ainda 10 meses restante sem notificações. Conclusão: Com os dados obtidos acerca da tuberculose no Brasil, é possível entender de uma forma mais direta os fatores de risco e a possibilidade de novas intervenções, promovendo a saúde e garantindo a prevenção de doenças.

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Tuberculose em tempos de COVID-19: não podemos perder o foco no diagnóstico

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