Eugenia uniflora L. conhecida popularmente como pitangueira, ocorre naturalmente no Brasil e produz frutos com grande potencial para indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica. As sementes altamente recalcitrantes e de curta longevidade dificultam a propagação desta espécie, tornando-se necessário a realização de estudos que permitam conservá-las por maior período. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de sementes em diferentes condições de coleta e armazenamento. O delineamento experimental foi do tipo inteiramente casualizado, em esquema trifatorial 2 x 6 x 4 (estádio de maturação x atmosfera modificada x tempo de armazenamento), com quatro repetições, utilizando-se 50 sementes por unidade experimental. Para o fator atmosfera modificada fez-se a junção do local de armazenamento ao tipo de embalagem. Desta forma, as sementes ainda nos frutos foram mantidas em duas condições, ambiente natural ou refrigerado (±5 ºC), dentro de saco plástico transparente, garrafa PET ou banha suína solidificada. As sementes mantidas nos frutos foram armazenadas por 0, 30, 60, 90 e 120 dias. Fora avaliado a porcentagem de emergência, número de folhas por plântula, comprimento total de plântula, comprimento de raiz e parte aérea, e massa da matéria seca total das plântulas. Sementes de pitangueira podem ser armazenadas em refrigerador por até 60 dias, quando alocadas em saco plástico ou garrafa do tipo PET.