O Toque E a Distância Interpessoal Entre Enfermeiros E Pacientes Nas Consultas De Enfermagem

Abstract

O toque e a distancia interpessoal entre enfermeiros e pacientes nas consultas de enfermagem. Rev. Esc. Enf. USP, v. 25, n. 3, p. 309-18, dez. 1991 INTRODUÇÃONa interação face a face os códigos de comunicação são audíveis e também visíveis e sensíveis. Comunicamo-nos com a linguagem verbal, ou seja, com os sons emitidos pelo aparelho fonador e com o corpo todo, inclusive com os objetos e adornos utilizados por nós.Os elementos não-verbais de um processo comunicativo, entende-se por comunicação não-verbal todas as formas de comunicação que não envolvam as palavras expressas 20 , são vários e classificados diferentemente segundo os autores lidos 1.4,5,9,17,19,20,23.STEINBERG 23 refere que a comunicação voluntária e involuntária (consciente e inconsciente) é transmitida através dos tipos:. paralinguagem ou sinais paralingüístioos, ou seja, os sons emitidos pelo aparelho fonador, mas que não fazem parte do sistema sonoro do

Diálise peritoneal: a percepção tátil do cliente na convivência com o cateter

“…In general, the physical touch is not "felt" as a sensation, rather as an emotion, verified by expressions that denotes feelings like: "deeply touched", "don't touch me", "keep in touch", among others (11)(12) . As to their hands, these too express feelings of fear, of the difficult moment, of being abandoned, of loneliness, through cold and trembling hands.…”

“…During the philosophical moment of the studies, the dynamics with the research group showed that the touch assumes the body's general dimension for its capacity to distribute sensations continuously. "And it looks like all that is said about the body is, one way or another, involved with emotions" (3)(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10)(11)(12)(13) . In summary, the statements showed the importance of living with the catheter, and the client's perception through touch pointed at care, highlighting as the main aspects in the daily living the catheter/abdomen function, the adaptation and the ill-being/well-being.…”

Tocando o prematuro: significado para auxiliares e técnicas de enfermagem

“…Tal fato vem ao encontro do pensar de outros autores, segundo os quais o toque e o cuidado são inseparáveis, devendo fazer parte do plano de cuidados do cliente e ser considerado uma intervenção do profissional de enfermagem (12) . Da mesma forma, consideram que humanidade da enfermeira é revelada pelo modo carinhoso do seu toque, fala através das mãos, palavras vindas de seu interior, do seu coração (13) .…”

A comunicação no cuidado: uma questão fundamental na enfermagem

“…O espaço intersubjetivo estabelecido entre o cliente e o profissional, portanto, é profícuo para se captar a dinâmica de cuidar e os cuidados de enfermagem. Essa afirmação respalda-se nos conceitos já a De acordo com Hall apud Silva (1) , explicitados, reforçados pelo entendimento de cuidar como intervenção direta ou indireta no corpo "atravessado pelas pulsões da sensibilidade que dependem das percepções e das representações. (...) Centro das significações (e) ponto central de referência para a construção da própria identidade" (7) .…”

“…Ação que envolve a sensibilidade própria dos sentidos e também a liberdade, a subjetividade, a intuição e a comunicação. Cuidar implica, também, em intervir no corpo do outro, no seu espaço íntimo a (1) , seja na realização do cuidado direto como no indireto. Assim, seja ele técnico ou expressivo, da esfera psicológica ou espiritual, se expressará no corpo do cliente através dos seus gestos, movimentos, ações e reações.…”