“…As decisões e responsabilidades durante essa adesão devem ser tomadas através das ligações entre os usuários e equipes de saúde responsáveis por esse processo, de forma que sejam realizadas de acordo com as particularidades de cada indivíduo, aliando orientação, adequação da terapia medicamentosa ao estilo de vida do doente, elucidando possíveis dúvidas e dando suporte social adequado. Evitando assim, o abandono ao tratamento, a recidiva, a TB resistente e a falência.O abandono ao tratamento pelos pacientes de tuberculose pode estar relacionado ao atendimento nos serviços de saúde e a experiências anteriores de tratamento da doença, assim como ao consumo de drogas como o álcool e cigarro, demonstrando que a falta de interação e comunicação entre profissionais e pacientes poderá levar ao não comparecimento à unidade de saúde(SANTOS, et al, 2021).Segundo Temoteo et al (2019) e Muller et al (2021), na Atenção Primária após o diagnóstico e início do tratamento o paciente é ingresso no Plano Nacional de Controle da TB, de forma que o enfermeiro e toda a equipe de saúde possam oferecer uma assistência sistemática e contínua, envolvendo orientações a respeito da doença, ações educativas, visitas domiciliares, marcação de consultas mensais, solicitações de medicamentos e busca ativa de sintomáticos. Para o Ministério da Saúde (2019), o Plano Nacional de Controle da Tuberculose auxilia gestores em saúde e coordenadores dos programas de TB no planejamento, implementação, priorização e monitoração de ações estratégicas de controle da doença, de acordo com as necessidades e as características de cada pessoa e ambiente onde vivem.…”