Objetivo: Este artigo tem como objetivo explorar a complexa relação entre transtornos do sono e transtornos psiquiátricos, destacando as abordagens diagnósticas e terapêuticas para manejar eficazmente essa comorbidade. A compreensão dessa interação é crucial para fornecer um cuidado integrado e personalizado aos pacientes, melhorando sua qualidade de vida e saúde mental. Introdução: Transtornos do sono e transtornos psiquiátricos frequentemente coexistem, influenciando-se mutuamente e apresentando desafios únicos no diagnóstico e tratamento. Esta revisão examina as inter-relações entre essas condições, fornecendo uma visão abrangente das abordagens diagnósticas e terapêuticas disponíveis para manejar essa comorbidade complexa. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura médica utilizando bases de dados como PubMed, PsycINFO e Scopus, com foco em estudos que investigaram a relação entre transtornos do sono e transtornos psiquiátricos, bem como abordagens diagnósticas e terapêuticas para essa comorbidade. Foram incluídos estudos que forneceram insights sobre a fisiopatologia, diagnóstico diferencial e estratégias de tratamento para essa interação complexa. Resultados: Os resultados destacam a prevalência significativa de comorbidades entre transtornos do sono e transtornos psiquiátricos, sugerindo uma interação bidirecional entre essas condições. Abordagens diagnósticas, como questionários de triagem, entrevistas clínicas detalhadas e avaliações objetivas do sono, são essenciais para identificar e diferenciar os sintomas associados a cada condição. Quanto às abordagens terapêuticas, tanto intervenções não farmacológicas, como terapia cognitivo-comportamental para insônia e higiene do sono, quanto tratamentos farmacológicos, como antidepressivos e hipnóticos, têm sido eficazes no manejo dessas comorbidades. Conclusão: A relação entre transtornos do sono e transtornos psiquiátricos é complexa e multifacetada, exigindo uma abordagem integrada no diagnóstico e tratamento. Estratégias diagnósticas precisas são essenciais para diferenciar os sintomas de cada condição e guiar o plano de tratamento. Além disso, abordagens terapêuticas abrangentes, que incluem intervenções não farmacológicas e farmacológicas, podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar geral dos pacientes afetados por essa comorbidade desafiadora.