Prevalence and risk factors of syphilis and human immunodeficiency virus co-infection at a university hospital in Brazil

Santos, Alex Maurício Garcia; Júnior, Valter Romão de Souza; Melo, Fábio Lopes de; Aquino, Ana Emília Costa de Araújo; Ramos, Maria Olivia Aureliano; Araújo, Lucas Marinho; Lira, Celso Rodrigues de; sobral, Patrícia Maria; Figueirôa, François; Melo, Heloísa Ramos Lacerda de; Araújo, Paulo Sérgio Ramos de

doi:10.1590/0037-8682-0097-2018

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“…Em relação a estudos nacionais, um estudo brasileiro, de Recife, mesma cidade em que este estudo foi conduzido, documentou uma prevalência da coinfecção por sífilis em cerca de 18% dos pacientes com infecção por HIV, sendo cerca de 85% homens, e residentes da região metropolitana de Recife. Entretanto, estudos que descrevam essa população com mais detalhes ainda são escassos 20 .…”

Section: Discussionunclassified

Sífilis em pessoas vivendo com HIV acompanhados em hospital de referência no Brasil entre 2015 e 2020.

Alencar

Magalhães

Lima

et al. 2023

Rev. Med. (São Paulo)

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Introdução: A coinfecção por sífilis e HIV/Aids é amplamente diagnosticada no Brasil pois, além do compartilhamento dos fatores de risco entre as doenças, as lesões da sífilis primária amplificam as chances de disseminação do HIV/Aids. As variáveis clínicas, laboratoriais e epidemiológicas da coinfecção podem modificar-se ao longo do tempo e devem ser periodicamente reavaliadas. Objetivo: Descrever as características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas de pacientes com coinfecção de sífilis e HIV/Aids em um hospital no Recife, no período entre 2015 e 2020. Material e Métodos: Este foi um estudo transversal, retrospectivo, realizado por meio de questionário produzido pelos próprios pesquisadores, associando as variáveis clínicas, epidemiológicas, laboratoriais e terapêuticas relacionadas a sífilis em pessoas vivendo com HIV/Aids. Resultados: Foram incluídos 171 pacientes com idade média de 34,2 ± 11 anos, sendo 57,9% (99) do sexo masculino. Houve predomínio de homens pardos ou negros (p=0,017), solteiros, ou sem união estável (p<0,001), bissexuais ou homossexuais (p<0,001), que não realizam o uso de drogas ilícitas (p=0,026) e que realizam sexo anal (p<0,001). Entre as mulheres, predomínio de mulheres não empregadas (p<0,001) com renda inferior à linha de pobreza (p=0,032). O estágio clínico da sífilis em pacientes com HIV/Aids mais frequentemente diagnosticados foi a sífilis latente. Conclusão: Houve predomínio de pacientes com características sociodemográficas específicas, demonstrando um perfil de vulnerabilidade em homens homossexuais e bissexuais, e pardos, que não realizam uso de drogas ilícitas, e que realizam sexo anal. Entre as mulheres, houve predomínio de não empregadas e que vivem com uma renda inferior à linha da pobreza. O estágio clínico da sífilis mais frequentemente diagnosticado foi a sífilis latente. Palavras-chave (DeCS): sífilis; coinfecção; HIV; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.

show abstract

Section: Discussionunclassified

Sífilis em pessoas vivendo com HIV acompanhados em hospital de referência no Brasil entre 2015 e 2020.

Alencar

Magalhães

Lima

et al. 2023

Rev. Med. (São Paulo)

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show abstract

“…However, the HIV cases were detected through counseling and testing and were likely not receiving ART at the time of syphilis testing. In contrast, the study by Causer et al [14], was carried out in Australia and used archive specimens that were more likely to have been from PLWH receiving ART. In agreement with the results by Causer et al, we did not find statistically significant differences in the sensitivity of RDTs by CD4 counts.…”

Section: Plos Onementioning

confidence: 99%

“…RDTs have been implemented at the point-of-care as part of programs for prevention of mother-to-child transmission of syphilis, and have increased coverage and reduced the time to treatment [9]. These tests, have also been implemented within sexually transmitted disease clinics and as part of HIV care programs [12][13][14][15]. In Colombia, national HIV care guidelines recommend the use of treponemal RDTs for screening of syphilis in PLWH [16], despite a previous systematic review highlighting the insufficient evidence for their use in this population [10].…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Diagnostic performance of two rapid tests for syphilis screening in people living with HIV in Cali, Colombia

Luna¹,

Romero-Rosas²,

Peña³

et al. 2023

PLoS ONE

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Introduction There is insufficient evidence supporting the use of rapid diagnostic tests (RDTs) for syphilis in people living with HIV (PLWH). We evaluated the diagnostic performance of two commercially available RDTs (Bioline and Determine) in PLWH in Cali, Colombia. Methods A cross-sectional field validation study on consecutive adults with confirmed HIV diagnosis attending three outpatient clinics. Both RDTs were performed on capillary blood (CB), obtained by finger prick, and sera, by venipuncture. A combination of treponemal enzyme linked immunosorbent assay (ELISA) and Treponema pallidum haemagglutination assay (TPHA) on serum samples was the reference standard. Rapid plasma reagin (RPR) and clinical criteria were added to define active syphilis. Sensitivity and specificity, predictive values and likelihood ratios (LR) of RDTs were estimated with their corresponding 95% confidence interval (95% CI). Stratified analyses by sample type, patient characteristics, non-treponemal titers, operator and re-training were performed. Results 244 PLWH were enrolled, of whom 112 (46%) had positive treponemal reference tests and 26/234 (11.1%) had active syphilis. The sensitivities of Bioline on CB and sera were similar (96.4% vs 94.6%, p = 0.6). In contrast, Determine had a lower sensitivity on CB than sera (87.5% vs 99.1%, p<0.001). Sensitivities were lower in PLWH not receiving ART (Bioline 87.1% and Determine 64.5%, p<0.001) and for one of the operators (Bioline 85% and Determine 60%, p<0.001). Specificities of the RDTs were > 95% in most analyses. Predictive values were 90% or higher. For active syphilis, the RDTs showed a similar performance pattern but with decreased specificities. Conclusion The studied RDTs have an excellent performance in PLWH to screen for syphilis and potentially for active syphilis, yet Determine performs better on sera than CB. Patient characteristics and potential difficulties operators may face in acquiring enough blood volume from finger pricks should be considered for the implementation and the interpretation of RDTs.

show abstract

“…Os TR realizados para sífilis (FTA-abs, confirmado pelo VDRL) e hepatite B (HBsAg), apresentaram maior percentual de positividade para o HIV, possivelmente relacionados ao modo semelhante de transmissão entre essas IST. A soroprevalência de sífilis em pacientes com HIV em região de Recife-PE, Brasil (18,4%) (19) foi maior do que o encontrado na presente investigação e variou em grupos populacionais específicos, como demonstrado em estudo com gestantes (0,3%) (20) e HSH (39,6%) (21) .…”

Section: Rossi Am Albanese Spr Kuriaki At Birolim MM Monroe Aa Arcêncio Ra Dessunti Emunclassified

Positividade ao HIV e fatores associados em um centro de testagem e aconselhamento

Rossi¹,

Albanese²,

Kuriaki³

et al. 2021

Cienc. Cuid. Saúde

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Objetivo: Analisar os fatores sociodemográficos e comportamentais associados à positividade ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em usuários de um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Método: Estudo transversal com 5.229 usuários que realizaram o teste rápido para HIV, registrados no Sistema de Informação do CTA. As análises bivariadas e multivariadas foram realizadas utilizando-se a regressão logística binária, com apresentação do OddsRatio, intervalo de confiança de 95% e p-valor <0,05. Resultados: A prevalência de infecção pelo HIV foi de 5,0% (259), com maior acometimento da população mais jovem (p=0,010). Observou-se maior positividade entre as pessoas vivendo com HIV/Aids (91,3%; p<0,001) e homens que fazem sexo com homens (HSH) (20%; p<0,001). Nas análises multivariadas verificou-se maior associação à infecção pelo HIV no modelo 2 que inclui, as variáveis sociodemográficas e comportamentais, como: o recorte populacional de HSH,o compartilhamento de seringas, a orientação sexual HSH, ter infecções sexualmente transmissíveis (IST) nos últimos 12 meses, parceiro soropositivo para HIV e uso irregular ou não uso do preservativo nos últimos 12 meses com parceiro fixo. Conclusão: A vulnerabilidade ao HIV foi mais associada aos fatores relacionados ao compartilhamento de seringas e ao comportamento sexual, especialmente os HSH e as parcerias fixas.

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Prevalence and risk factors of syphilis and human immunodeficiency virus co-infection at a university hospital in Brazil

Cited by 8 publications

References 15 publications

Sífilis em pessoas vivendo com HIV acompanhados em hospital de referência no Brasil entre 2015 e 2020.

Sífilis em pessoas vivendo com HIV acompanhados em hospital de referência no Brasil entre 2015 e 2020.

Diagnostic performance of two rapid tests for syphilis screening in people living with HIV in Cali, Colombia

Positividade ao HIV e fatores associados em um centro de testagem e aconselhamento

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