Devido às consequências da síndrome na qualidade vida, e desempenho dos profissionais da área de saúde, este estudo teve como objetivo investigar a prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais atuantes na área de saúde. O estudo caracterizou-se por ser uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória, de uma população amostral composta por profissionais da área da saúde residentes no Brasil. Foi utilizado um instrumento de coleta de dados de autopreenchimento, a Escala preliminar de Identificação da Síndrome de Burnout, que foi disponibilizado por plataforma on line. Após o período de aplicação dos questionários, os dados obtidos foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva simples. Participaram da pesquisa 172 profissionais da saúde e destacou-se mulheres com faixa etária de 18 a 25 anos, da raça branca e com renda não declarada. Os profissionais do sexo feminino foram mais afetados pela síndrome de Bournot, pois a maioria relatou sentir-se exaustas, ansiosas e pouco valorizadas pelo trabalho que realizam diariamente. Dentre os participantes, 18,6% não possuíam indício da Burnout. Dos 48,8% que possuem possibilidade de desenvolver Burnout, 45% possuíam renda de até 5 salários-mínimos e 70% idade acima de 35 anos. Esta Pesquisa permitiu concluir que profissionais do sexo feminino são mais afetadas pela síndrome de Bournot, e profissionais da saúde acima de 35 anos apresentaram alta incidência de risco de desenvolvimento da síndrome. Vale ressaltar que é extremamente importante criar um ambiente favorável à construção de relações positivas de trabalho, baseadas na confiança e no respeito mútuos, a fim de diminuir as síndromes psicológicas prejudiciais entre os profissionais da saúde.