Modelos de regressão para estimação do volume de árvores comerciais, em florestas de Paragominas

Abstract

Em fevereiro de 2009, o Ministério do Meio Ambiente criou a Resolução CONAMA 406, que determina que, a partir do segundo Plano Operacional Anual (POA), só será aceito, pelo órgão ambiental competente, o cálculo do volume de árvores em pé, mediante equação de volume, desenvolvida especificamente para o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). Em função disso, necessita-se especificar um modelo estatístico para estimar o volume comercial das árvores. Neste trabalho, ajustou-se o modelo estatístico às informações coletadas em povoamento de floresta Ombrófila densa, localizada no município de Paragominas, Estado do Pará, com o objetivo de selecionar o de melhor ajuste e precisão. A amostra foi composta de 234 árvores, distribuídas em sete classes diamétricas, com amplitudes de 12 cm, no intervalo de 49 até 127 cm. Obteve-se o volume real, medindo-se as circunferências nas secções, a cada 2 m, determinando-se o CAP e a altura comercial real. A seleção para a escolha do melhor modelo teve como referência o valor da estatística F, o mais alto coeficiente de determinação (R²), o menor erro padrão da estimativa em percentagem (Syx%) e a análise de resíduos, por meio do Desvio Médio Porcentual (DMP). Com base nas estatísticas mencionadas, concluiu-se que o melhor entre os modelos tradicionais, a ser empregado na área, foi o proposto por Schumacher-Hall. Finalmente, concluiu-se que o modelo alternativo, com variável dummy, é melhor e deve ser o adotado em florestas nativas da Amazônia.

Lumber volume modeling of Amazon Brazilian species

“…Logarithmic models are often used in Brazil, especially in different forests in the Amazon (Silva & Santana, 2014), although very few studies have applied the transformation back from the log-log scale to the original scale using the corrective factor (Sprugel, 1983;Vibrans, Moser, Oliveira, & de Maçaneiro, 2015). In addition, R 2 is often used to describe the fit quality of the model; however, very few studies have calculated the R 2 for transformed data back (or original scale), evidencing a misleading use of R 2 , since it has limitations of use in non-linear models (Anderson-Sprecher, 1994;Tellinghuisen & Bolster, 2011;Vibrans et al, 2015).…”

Equações de volume para uma floresta ombrófila aberta, município de Codó, estado do Maranhão

“…1), para estimar volume total e de fuste. Esse modelo foi selecionado por ser, dentre os tradicionais, o melhor modelo para obter-se estimativas precisas de volume de árvores individuais em Florestas Ombrófilas Aberta e Densa na Amazônia (Rolim et al, 2006;Colpini et al, 2009;Silva & Santana, 2014). escala de 1:1 para obter o percentual de área seccional sólida (Figura 2).…”

Wood Volume Estimation in a Semidecidual Seasonal Forest Using MSI and SRTM Data

“…Forest inventory is an activity that uses the sampling or census procedures for the quantification of qualitative and quantitative characteristics of forests, thus subsidizing decision-making to be done in the environmental areas and strategic levels (Fridman et al, 2014;Silva & Santana, 2014;Vibrans et al, 2010;Mello et al, 2009).…”