As doenças cardíacas vêm crescendo na sociedade como fator de morbidade e mortalidade comprometendo a vida diária das pessoas e aumentando quantitativamente os procedimentos cirúrgicos. Objetivo: Identificar a atuação dos enfermeiros frente às complicações pós-operatórias cardíacas imediatas. Metodologia: Estudo investigativo com abordagem quantitativa transversal e análise descritiva realizado no segundo semestre de 2013 em dois hospitais em Aracaju-SE com os enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva Cardíaca, ou que atendem pacientes em pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. Foi utilizado um questionário estruturado com questões relativas ao conhecimento sobre as complicações pós-operatórias e a atuação mediante intercorrência. Os dados foram analisados quantitativamente com auxílio do software SPSS statistic versão 20 e apresentados em forma de análise descritiva. Resultados: As principais complicações pós-operatórias cardíacas imediatas são o baixo débito cardíaco, o sangramento e a hipotensão, identificadas principalmente por meio de observação do monitor multiparamétrico (94,4%) e acompanhamento volêmico (94,4%). As principais intervenções realizadas pelos enfermeiros para controle das intervenções são reposição volêmica (94,4%), ordenha do dreno (83,3%). Além da intervenção imediata, os enfermeiros realizam alguns cuidados principais como: a prevenção e tratamento da dor (94,4%) e a prevenção e/ou controle de infecção (94,4%). Conclusão: A equipe de enfermagem é base fundamental do cuidado, é ela quem lida diariamente com o paciente. A atuação dos enfermeiros frente às complicações pós-operatórias cardíacas imediatas é eficaz, desde que o mesmo possua recursos materiais e humanos adequados, além de competência e habilidade, através de constantes treinamentos e capacitações.