“…Esse metal, quando em contato com a água, passa por um processo de metilação promovido pela ação fotoquímica e pelos microrganismos anaeróbios presentes na água, transformando-se em metilmercúrio, que é a forma mais perigosa tanto para os humanos e o ecossistema, pela sua capacidade de bioacumulação e biomagnificação em cadeias aquáticas, podendo contaminar os seres humanos pela ingestão de peixes (CHAPMAN; CHAN, 2000;BASTA et al, 2020;MENDES et al, 2020). Quando no corpo humano, ele tem a capacidade de atravessar a barreira hemato-encefálica, sendo tóxico para o sistema nervoso central, podendo gerar déficits que são, muitas vezes, irreversíveis (CHAPMAN; CHAN, 2000;MENDES et al, 2020).…”