Este artigo apresenta o estudo sobre a eficácia da musicoterapia nas práticas de enfermagem em pacientes com a doença de Alzheimer, uma patologia crônica e degenerativa que compromete as funções cognitivas, que levam a transtornos neuropsiquiátricos, bem como alteração no comportamento e como a musicoterapia pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo é descrever a musicoterapia, com fins terapêuticos e de tratamentos para a saúde, pois a execução dessas práticas também proporciona uma articulação não verbal do paciente e assim consequentemente facilitará a expressão deste em situações diversas Trata-se de um estudo de revisão narrativa, caracteriza-se como descritivo com abordagem qualitativa, que é uma modalidade de pesquisa por revisão. O levantamento dos dados foi realizado nas plataformas Scientific electronic library (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), U. S. National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (Bvsalud) sendo utilizados os descritores: eficácia, musicoterapia, enfermagem e Alzheimer. Os resultados mostram que o efeito que a música traz, possibilita o encontro do enfermeiro com o cliente e estimula o processo de comunicação, incitando a expressão de diferentes emoções, a percepção de si mesmo e a reflexão sobre o vivido. Referenciada também nos pressupostos filosóficos dos cuidados paliativos, a comunicação, atributo essencial do relacionamento interpessoal, deve ser empática e compassiva, fornece suporte e sustento na terminalidade da vida, expressar com palavras e atitudes mensagens que denotam atenção e cuidado.