Objetivo: analisar a associação da adesão à terapia antirretroviral em adultos com HIV/Aids e as dimensões das vulnerabilidades. Métodos: estudo quantitativo, com 230 pacientes de serviço especializado, por meio de questionários de avaliação da adesão ao tratamento, com dados submetidos à análise estatística inferencial. Resultados: dos pacientes, 44,3% apresentaram boa/adequada adesão com elementos da vulnerabilidade individual: apoio para conversar/desabafar sobre o problema de saúde (p=0,002); apoio para se divertir ou fazer atividade de lazer (p=0,000); e deixar de tomar a medicação devido à alteração na prescrição médica (p=0,018); social: sexo (p=0,005); nível de instrução (p=0,010); renda familiar (p=0,034); e condição empregatícia (p=0,007); e programática: acesso ao serviço (p=0,005); recebimento de informações (p=0,039); comunicação com os profissionais (p=0,024); educação em saúde (p=0,013); e deixar de tomar a medicação por não tê-la (p=0,039). Conclusão: a adesão foi classificada como boa/adequada e apontam-se elementos de vulnerabilidades que fragilizam ou potencializam a adesão.