Care coordination in Health Care for the child/adolescent in chronic condition

Abstract

Objective: To analyze the care coordination for the child and adolescent in chronic condition and users planning in the Health Care Network. Method: Qualitative study, conducted with 26 health professionals and managers through Focus Groups. Thematic content analysis was used. Results: Care coordination is fragile, with lack of support from the management, and presence of high turnover of managers and professionals. The limits in the network planning are due to frequent changes in the careflow. Communication between levels of care and lack of counter-referral makes network care unfeasible. Final considerations: There is a need for planning in the Health Care Network and establishment of careflow, as well as the construction of communication channels and tools of referral and counter-referral between professionals and services, for the constitution and integration of the network from the perspective of user-centered care.

Referência e contrarreferência de crianças em condição crônica: percepção de mães e profissionais da atenção secundária [Referral and counter-referral of children in chronic condition: perception of mothers and secondary care professionals] [Referencia y contrarreferencia de niños en condicion crónica: percepción de madres y profesionales de la atención secundaria]

“…O sistema de referência e contrarreferência ocorre de maneira desarticulada, decorrente da incorreta utilização dos instrumentos de comunicação destinados ao encaminhamento de usuários dentro da rede 16 . Por consequência, ocorre a falta de articulação entre a ESF e os serviços especializados de atenção à saúde, o que contribui para a descontinuidade do cuidado 16 , trazendo dificuldades na atenção à saúde das crianças em condição crônica e suas famílias, expondo as fragilidades no processo de gestão do cuidado 7 .…”

“…Um estudo apontou, como uma das fragilidades no cuidado à criança em condição crônica, a falta de comunicação entre os profissionais de saúde, obstaculizando a continuidade e a organização do cuidado ofertado na rede. Foi identificada a falta de conectividade entre os serviços, gestores e os profissionais de saúde, fazendo com que as informações referentes ao atendimento ofertado às crianças em condição crônica não sejam transmitidas de um serviço a outro, e os profissionais de um serviço não recebam as informações acerca dos atendimentos 7 .…”

“…A falta de comunicação entre os serviços especializados e a atenção básica prejudica a idealização da RAS que, em sua essência, deveria ser integrada pelo sistema de referência e contrarreferência 9 . Assim, a atenção à saúde da criança em condição crônica na RAS fica deficiente e o cuidado pautado na integralidade e na equidade não acontece na prática 7 .…”

“…Reconhece-se a fragmentação desse cuidado, a partir do momento em que os usuários referenciados para serviços especializados não são, em sua maioria, contrarreferenciados com a documentação própria do serviço para a Atenção Primária à Saúde (APS). Identifica-se a existência de lacunas provenientes, sobretudo, da atuação profissional no nível especializado, na comunicação entre os profissionais, gerando uma quebra da continuidade do cuidado e o prejuízo no atendimento ao usuário 7 .…”

Vulnerabilidade de crianças e adolescentes que necessitam de atenção especial à saúde e de suas famílias

“…(Mãe 16) PEREIRA, 2013). Além disso, quando não se articulam os pontos de atenção da RAS, o fluxo de atendimento ocorre de modo desordenado, podendo levar a não resolutividade das necessidades de saúde dos usuários(VAZ et al, 2018). Serviços que têm uma coordenação efetiva, orientam o cuidado ao longo de todos os pontos de atenção e de toda a vida de uma comunidade, reconhecem os problemas das famílias e articulam as redes de apoio e atenção para que os fluxos aconteçam de forma ágil, sem prejudicar o cuidado(SILVA et al, 2015).…”