“…Embora esses grupos de convivência de idosos permitam a seus integrantes inserção social, cultivo cultural, bem estar, vivência da cidadania (Saldanha & Araújo, 2015;Andrade, Silva, & Santos, 2010;Wichmann, Couto, Areosa, & Montañés, 2013), os idosos amostrados, já participantes desse tipo de programa, quase não compartilhavam nem discutiam informações de saúde entre si, em família e em seu entorno, permanecendo alheios às questões de saúde que mais os atingem, como a HIV/Aids. O crescimento de domicílios unipessoais de idosos, que neste estudo atinge 59 %, muito acima dos 13% que têm sido encontrados em outros estudos (Perseguino, Horta, & Ribeiro, 2017), traz à tona a questão da ameaça do isolamento social e consequente vulnerabilidade do Development, v. 9, n. 11, e1839119694, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9694 idoso pela perda dos necessários relacionamentos, cuidados de outrem e compartilhamento do viver cotidiano. Em tal circunstância, é mister que os serviços sociais e de saúde mobilizem as redes de suporte social da comunidade circundante, com vistas a buscar e manter um viver cotidiano pessoal e comunitário mais significativos e saudáveis, protagonizados pelos próprios moradores locais com apoio de órgãos públicos e sociais.…”