O presente trabalho busca descrever os aspectos que asseveram o quadro de disbiose intestinal e, consequentemente, o acometimento de depressão e como a modulação intestinal pode colaborar com a melhoria da qualidade de vida de pacientes. A possibilidade de aprofundamento desse estudo colabora com pesquisas que visam reduzir os impactos do desequilíbrio da microbiota na relação do eixo intestino-cérebro. A metodologia consta consiste em uma revisão sistemática de coletas de dados, a partir de pesquisa bibliográfica, na produção publicada em bases da LILACS, PubMed e Google Acadêmico. Estudos apontam que o uso de probióticos e simbióticos de forma prolongada pode afetar positivamente o humor, o fenótipo relacionado à ansiedade e depressão, modular o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, alterar a atividade cerebral e aumentar o neurotransmissor inibitório GABA, reduzindo assim sintomas de ansiedade e depressão. Entretanto, ressalta-se a necessidade de novos estudos para maior controle das variáveis (alimentação, exercícios, grau da depressão). Desta forma, esse recorte científico ressalta um caminho para que a sociedade enfrente os distúrbios relacionados entre cérebro e intestino, destacando-se que estratégias modulatórias podem auxiliar, consideravelmente, na melhora da qualidade de vida dos pacientes afetados pela depressão.