Epidemiological analysis of stroke patients with emphasis on access to acute-phase therapies

Abstract

Background: Stroke is a public health problem. For patients with ischemic stroke, venous thrombolysis and mechanical thrombectomy are effective therapeutic options. However, even after the National Stroke Treatment Guidelines were published in 2012, the number of cases treated is still lower than expected. Objective: To identify the determining factors for obtaining access to acute-phase therapies in the state of Espírito Santo (ES) and investigate the profile of stroke patients treated at the Central State Hospital (HEC). Methods: Retrospective data from the medical records of 1078 patients from May 2018 to December 2019 were analyzed. Results: Among the 1,078 patients, 54.9% were men and the most prevalent age group was 60 to 79 years. Systemic arterial hypertension was the main single risk factor. Regarding treatment modality among the patients who arrived at the HEC within the therapeutic window, 47% received some type of acute-phase therapy. Waking up with the deficit was the main contraindication for venous thrombolysis in these cases. Conclusions: Application of the flowchart established by SESA-ES seemed to be effective for enabling responsiveness of care for stroke victims. Public emergency transport services had a fundamental role in this process. In addition, the care provided by the tertiary stroke center provided excellent access to acute-phase therapies. However, despite the efficiency of the service provided at the HEC, it only reached a maximum of 50% of the ES population. This service model therefore needs to be expanded throughout the state.

Análise do perfil de emergências neurológicas e atuação fisioterapêutica no pronto socorro

“…O acidente vascular cerebral isquêmico foi a patologia mais prevalente no presente estudo, e representa 50% das patologias. Dados comprovam que o AVC é a segunda principal causa de mortalidade mundialmente desde o ano 2000, no Brasil também evidenciou alta prevalência de casos de AVC, apresentando-se a maior causa de morte no ano de 2017 (Rosário et al, 2022). O Brasil apresentou um total de 223,210 internações e 23,468 óbitos por AVCi no período de 2011 a 2020.…”

“…A trombectomia mecânica (TM) é outra intervenção realizada na fase aguda para acidente vascular cerebral. Seu uso tem demonstrado chance superior a 50% de atenuação do comprometimento funcional (Rosário et al, 2022). A maior parte dos pacientes que são admitidos no serviço de emergência hospitalar com AVCI apresentam rebaixamento do nível de consciência, necessitando de ventilação mecânica invasiva ou ademais formas de suporte respiratório, pois há chances de evoluirem insuficiência respiratória devido à depreciação dos reflexos protetores das vias aéreas ou redução do impulso respiratório e havendo risco de complicações pulmonares, como pneumonia e síndrome do desconforto respiratório agudo.…”

Acidente vascular cerebral isquêmico: definindo a melhor terapia trombolítica

“…O AVCi é mais prevalente nos homens e pessoas em torno dos 67 anos de idade, sendo as condições clínicas mais presentes em pacientes com AVCi: hipertensão arterial, dislipidemia e diabetes mellitus (SARTORETTO ER, et al, 2019). Uma das medidas mais importantes para diminuir a mortalidade e a ocorrência das incapacidades funcionais no paciente com AVCi agudo é controlar e prevenir os fatores de risco modificáveis, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS), o diabetes mellitus (DM), o AVCi prévio e o tabagismo, que favorecem o desenvolvimento da doença (ROXA GN, et al, 2021; ROSÁRIO CF, et al, 2022). Além disso, cuidados individualizados de prevenção, tratamento e reabilitação para o paciente com AVC devem ser implementados sempre que possível (SILVA DN, et al, 2019).…”

“…Grande parte dos indivíduos com o AVCi não conseguem sequer usufruir da terapia trombolítica, que é administrada na fase aguda, devido à demora em reconhecer os sinais e sintomas iniciais da doença, em buscar o atendimento médico de emergência e em chegar até o serviço de emergência, ultrapassando, assim, o tempo ideal e previsto para o uso do medicamento (janela terapêutica), o qual deve ser administrado preferencialmente em unidade de terapia intensiva (UTI) ou em centro especializado capaz de realizar monitorização constante dos sinais vitais e estado neurológico do paciente (SARTORETTO ER, et al, 2019; ROSÁRIO CF, et al, 2022).…”