“…Tais vivências ocasionariam uma tendência desta parcela da população a tentar se aproximar do padrão ideal e normalizador, neste caso o branco, e se afastar de sua ancestralidade africana. Em sua maioria, os artigos trazem que este processo se expressa através da rejeição da afrodescendência (Gomes, 2002;Carvalho, 2004;Nery & Conceição, 2006;Silva & Branco, 2011;Ferreira & Camargo, 2011;Medeiros, 2011;Máximo, Larrain, Nunes, & Lins, 2012;Cruz, 2014;Ponte, 2018). No estudo de Carvalho (2004), observou-se a dificuldade de os indivíduos definirem-se como "pretos" ou "pardos", optando por definições como "moreno-escuro" ou "moreno-claro" ou "meio branco, meio moreno", entre outras denominações.…”