2019
DOI: 10.14393/sn-v31n1-2019-41072
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Uma questão de poder: consumo sustentável e suficiência ecológica como discursos alternativos em prol da sustentabilidade

Abstract: Resumo Com base nos conceitos de consumo sustentável e suficiência ecológica, busca-se neste artigo contrapor os diferentes discursos relacionados ao tema, como a modernização ecológica, a abordagem de Amartya Sen, o movimento sul-americano do buen vivir e a defesa da justiça ambiental, assim como revelar a influência das relações de poder sobre o processo de transição para formas justas e sustentáveis de organização social.

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“…Para Straughan e Roberts (1999) e Guillen-Royo (2019), a partir do surgimento das questões de impacto ambiental buscam-se indicadores para poder explicar a viabilidade de as pessoas terem um comportamento ecologicamente consciente. Neste cenário, não basta apenas ser adepto do marketing verde; o produto final deve ser semelhante ou superior aos outros para realmente agradar os consumidores que, muitas vezes, ainda visualizam apenas o custo-benefício individual, sem reparar no custo-benefício em longo prazo para o meio ambiente (FRANCO, 2016;XU et al, 2018).…”
Section: Marketing Verdeunclassified
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“…Para Straughan e Roberts (1999) e Guillen-Royo (2019), a partir do surgimento das questões de impacto ambiental buscam-se indicadores para poder explicar a viabilidade de as pessoas terem um comportamento ecologicamente consciente. Neste cenário, não basta apenas ser adepto do marketing verde; o produto final deve ser semelhante ou superior aos outros para realmente agradar os consumidores que, muitas vezes, ainda visualizam apenas o custo-benefício individual, sem reparar no custo-benefício em longo prazo para o meio ambiente (FRANCO, 2016;XU et al, 2018).…”
Section: Marketing Verdeunclassified
“…Assim, surge o consumidor verde, indivíduo capaz de alterar seu consumo em prol da defesa do meio ambiente, utilizando-se de medidas preventivas (SHETH; MITTAL; NEWMAN, 2001). O consumo sustentável envolve uma escolha cuidadosa do que comprar, prestando atenção se o produto é social e ambientalmente responsável, se sua produção envolve condições dignas aos trabalhadores, se reduz o gasto de recursos naturais, se envolve reciclagem ou reutilização das embalagens e se é realmente uma aquisição necessária (FRANCO, 2016;DELLARMELIN et al, 2018). Em suma, é um consumo que pretende não esgotar os recursos naturais, tendo em vista o futuro do planeta e das próximas gerações.…”
Section: Consumo Sustentávelunclassified
“…A inserção do conceito de sustentabilidade como ativo estratégico em decisões mercadológicas torna-se constante no âmbito da economia de serviços do turismo e hospitalidade e um estímulo a consumidores com preocupações ambientais (Moretti et al, 2011;Oliveira et al, 2016;Franco, 2019). Na busca pela imagem socioambiental positiva, organizações hoteleiras buscam alinhar seu planejamento estratégico a este conceito.…”
Section: Introductionunclassified
“…Neste cenário, um consumidor consciente que não almeja receber somente benefícios tangíveis do ato de compra, anseia também por valores agregados intangíveis, que permita transformar hábitos em uma demonstração de cidadania (Costa & Gonçalves, 2016;Lopes & Freitas, 2016;Dhandra, 2019). Engajados no consumo consciente, refletem receptividade e envolvimento com o momento presente, incluindo senso de cuidado consigo mesmo, comunidade anfitriã e natureza (Lim, 2017;Franco, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
“…Contudo, Franco (2019) ressalta que a capacidade de carga do planeta não seria capaz de atender permanentemente os fluxos de matéria e energia solicitados pela expansão do sistema capitalista. Sendo assim, além das fontes de energia já conhecidas -como a hídrica, eólica, solar, térmica e energia dos oceanos, algumas pesquisas, recentemente, vêm utilizando o pavimento rodoviário como uma fonte geradora de energia, principalmente por esse sistema não depender de fatores climáticos, como seria o caso das energias solar e eólica.…”
Section: Introductionunclassified