Eventos adversos pós-vacinação contra o SARS-CoV-2 (covid-19) no estado de Minas Gerais

Abstract

OBJETIVO Analisar os eventos adversos pós-vacinação (EAPV) contra o SARS-CoV-2 (covid-19) no estado de Minas Gerais (MG). MÉTODOS Estudo epidemiológico, descritivo, com dados do e-SUS Notifica no estado de Minas Gerais durante o período de 20 de janeiro a 5 de março de 2021. Foram analisados todos os casos suspeitos de EAPV da vacina contra covid-19 no estado, totalizando 7.305 casos. Para este estudo, verificou-se a possível correlação entre os EAPV e a causalidade com o imunobiológico administrado no período estabelecido. As variáveis analisadas para os casos de EAPV foram o imunobiológico administrado (AstraZeneca ou Coronavac), o tipo de evento, a evolução do caso e o tempo em dias da administração do imunobiológico e o início dos sintomas e causalidade. Calculou-se a taxa de incidência (TI) para 100 mil doses aplicadas. RESULTADOS A ocorrência dos EAPV em decorrência da vacina contra covid-19 foi frequente (TI: 777,12) no estado. Entretanto, somente 3% foram classificados como EAPV grave, com TI de 20,85, sendo que 4,71% deles evoluíram para óbitos com TI (8,19 óbitos a cada 100 mil doses aplicadas). Dentre os óbitos analisados, 84,4% foram classificados como condições preexistentes causadas por outros fatores e não por vacinas. Em relação aos EAPV não graves, 1,11% foram em decorrência de erros de imunização (TI: 8,62 EI a cada 100 mil doses aplicadas). CONCLUSÃO Esse trabalho fomenta, portanto, a discussão sobre a importância dos registros dos EAPV decorrentes das vacinas contra covid-19, demonstrando sua segurança para a população.

A medicina voltada à promoção da saúde e do bem-estar 4

“…Do ponto de vista clínico, a doença se apresenta, principalmente, com quadro febril associado a sintomas respiratórios, podendo evoluir para uma pneumonia bilateral. Os casos mais graves da doença acometem, geralmente, idosos e pacientes com comorbidades prévias, como diabetes, doença cardiovascular e hipertensão, por exemplo (SILVA et al, 2021;PIRES BRITO et al, 2020).…”

“…Destaca-se que as vacinas são rigorosamente testadas e monitoradas pelos seus fabricantes e pelos sistemas de saúde dos países onde são aplicadas. No entanto, é possível haver reações adversas que precisam ser estudadas, mas que não justificam a não vacinação, pois quando ocorrem, ocorrem em frequência muito baixa e mostram-se inexpressivas quando comparadas aos riscos referentes a quando não se toma a vacina (SILVA et al, 2021;APS et al, 2018).…”

“…Bem-estar subjetivo 47,48,52,53,54,57,58 Brasil 20,21,28,29,33,34,38,73,78,79,80,81,84,85,86,87,88,89,91,93,94,95,129,131,132,133,134,135,136,137,149,159,161,164,165,167,169,170,173,176,177,180,181,182,183,186,187,194 C Ceilândia 167,168,170,171,172,17...…”

Adverse Events Following Immunization (AEFI) of COVID-19 vaccines and their association with comorbidities in health personnel and public servants in Indonesia

“…Meanwhile, 42 out of 1,000,000 AEFIs are in the serious category (Ahmad et al, 2021). The analysis of the incoming data shows that the symptoms are generally mild, such as nausea, difficulty breathing, tingling, weakness, and fever (Ahmad et al, 2021;Silva et al, 2021).…”