A PNAB 2017 e o número de agentes comunitários de saúde na atenção primária do Brasil

Freire, Déborah Ellen Wanderley Gomes; Freire, Aldelany Ramalho; Lucena, Edson Hilan Gomes de; Cavalcanti, Yuri Wanderley

doi:10.11606/s1518-8787.2021055003005

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“…A dupla jornada de trabalho foi fator associado para a ocorrência de acidentes com material biológico entre os ACS, sugerindo que esses profissionais enfrentam uma ampla carga de trabalho envolvendo carga física, cognitiva e psíquica (6) , ou ainda, que ao transitar em outras profissões tenham mais condições de identificar que tiveram exposição à material biológico. Vale lembrar que neste estudo, a maioria dos ACS era do sexo feminino, o que tem sido evidenciado em diversos estudos de distintas regiões do Brasil (2,(6)(7)(8)(9) , reafirmando a expressiva força de trabalho feminina na equipe da ESF, as quais, podem ainda, acumular os cuidados com a casa e os filhos.…”

Section: Discussionunclassified

“…Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) constituem a maior força de trabalho da Estratégia Saúde da Família (ESF), programa que sustenta a Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro (1) . Em dezembro de 2019, um estudo contabilizou o total de 268.879 ACS no Brasil (2) , os quais atuam em diversas frentes de trabalho, tais como promoção da saúde, prevenção de agravos e acompanhamento do tratamento de doenças, sendo importante elo entre a comunidade e a equipe de saúde (3) .…”

Section: Introductionunclassified

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Fatores associados à percepção do risco biológico e aos acidentes com material biológico em Agentes Comunitários de Saúde

Galdino Júnior,

Mendes,

Silva

et al. 2024

Rev. Eletr. Enferm.

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Objetivos: identificar fatores associados à acidentes com material biológico e à percepção do risco biológico entre Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Métodos: estudo transversal analítico realizado com ACS, mediante aplicação de questionário e consulta de registros no cartão de vacinas. Regressão múltipla de Poisson com variância robusta foi realizada para analisar os fatores associados aos acidentes com material biológico e à percepção do risco biológico. Resultados: dos 207 participantes, 50,24% (IC 95% = 43,4 - 56,9) apresentou autorrelato de acidentes com material biológico, tendo como fatores associados possuir formação de nível superior [RP ajustada = 2,2 (IC 95% = 1,0 - 4,7)], ter outro vínculo empregatício [RP ajustada = 1,5 (IC 95% = 1,0 - 2,3)] e conhecimento quanto às vacinas necessárias ao ACS [RP ajustada = 0,7 (0,5 - 0,9)]. Constatou-se que 74,39% dos ACS tinham percepção de algum risco biológico, mesmo de forma limitada. Entre as variáveis investigadas, na análise ajustada, nenhuma mostrou associação com a percepção de risco biológico pelos ACS. Conclusão: a prevalência de acidentes com material biológico em ACS é elevada, sendo fatores associados possuir formação de nível superior, ter outro vínculo empregatício e apresentar conhecimento quanto as vacinas necessárias para a atividade laboral. Há limitada percepção de risco pela maioria dos ACS. Não foram encontrados fatores associados à esta variável.

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Section: Discussionunclassified

Section: Introductionunclassified

Fatores associados à percepção do risco biológico e aos acidentes com material biológico em Agentes Comunitários de Saúde

Galdino Júnior,

Mendes,

Silva

et al. 2024

Rev. Eletr. Enferm.

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“…There is an ongoing discussion on how public health systems can support health worker’s professional development [30] [31]. Country-specific literature reviews from Brazil[32] South Africa[33] and Botswana[34] echo similar themes. The staff development programmes in these reviews highlight gaps in policy to incentivize CHWs to provide health services to underserved communities.…”

Section: Literature Surveymentioning

confidence: 99%

Crisis Readiness and Innovation for Burnout Prevention Among Community Health Workers

Raghavan

2024

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The performance of community health workers is an important factor in the success of health systems in underserved, vulnerable populations. Community health workers (CHWs) face work-related burnout. This study used a survey instrument to identify facilitators and barriers to a health crisis or pandemic preparedness. Causes of burnout and factors of crisis readiness were examined, including CHWs' health status, readiness to use technology, and organisational culture. Findings suggest that more technology training and organisational support are needed to develop a resilient healthcare system. Increased workloads and demanding work schedules contribute to burnout, highlighting the need for support resources to promote the physical and mental health of CHWs. The study also collected data on CHWs' perspectives on organisational commitment and individual innovation behaviours. The sample population is motivated to try new ideas and work methods to meet dynamic challenges and work expectations. Despite systemic shortcomings, more than 50% of them can envision a career with their community health organisation. Therefore, collaborative efforts are needed to create a work environment that promotes the physical well-being and professional development of CHWs. It is of practical importance for managers to value fostering innovation and organisational commitment in their healthcare workforce. In addition, our study is relevant to policymakers at local and central levels to plan national programmes for crisis preparedness and building a healthy nation.

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“…Saúde, principalmente por esta ter um papel essencial na promoção da saúde e prevenção de doenças. Constata-se essa realidade pelo fato de a atuação eficiente deste profissional estar associada positivamente à cobertura vacinal, doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), saúde materno-infantil, entre outros indicadores de grande relevância para a saúde pública (Freire, et al;.…”

Section: Id Autoresunclassified

Impactos da Política Nacional de Atenção Básica para Saúde Pública Brasileira

Da Silva,

Barbosa

et al. 2024

Braz. J. Implantol. Health Sci.

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Introdução: As fundamentais mudanças inseridas na nova versão da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), possibilitam ofertas de serviços e ações na atenção básica, dessa forma, fortalecendo o modelo de estratégia da família como prioritário. As principais modificações inseridas na nova versão da PNAB, são a estruturação da atenção básica e ampliação das atribuições dos agentes comunitários de saúde. Objetivo: Analisar os impactos da efetivação da PNAB 2017 para a saúde pública brasileira. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura realizado através das bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Destarte, utilizou-se, para pesquisa nas bases de dados, os Descritores em Ciências da Saúde (Decs) associados aos conectores operacionais booleanos “AND”, sendo: “Política de Saúde AND Atenção Primária à Saúde AND Brasil”. Resultados: A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 2017 trouxe mudanças significativas para a saúde pública brasileira, entre elas, pode-se destacar: a possibilidade da existência de equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) com um único Agente Comunitário de Saúde (ACS) e às equipes de Atenção Primária (eAP). As mudanças oriundas da nova Política Nacional de Atenção Básica, percebe-se que há uma linha tênue entre a flexibilidade nos modelos de assistência e o risco de tornar a Atenção Básica sinônimo de Atenção Mínima. Conclusão: Algumas das mudanças realizadas na Política Nacional de Atenção Básica provocam modificações associadas aos modelos assistenciais atreladas também às limitações de recursos. Essas transformações se contrapõem aos princípios do SUS, visto que afeta não só o modelo assistencial vigente como também o prejudica o acesso à saúde quando afirma que apenas as áreas de vulnerabilidade precisam ter total cobertura.

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A PNAB 2017 e o número de agentes comunitários de saúde na atenção primária do Brasil

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Fatores associados à percepção do risco biológico e aos acidentes com material biológico em Agentes Comunitários de Saúde

Fatores associados à percepção do risco biológico e aos acidentes com material biológico em Agentes Comunitários de Saúde

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