2019
DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.143657
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Autobiografias em Moçambique

Abstract: O artigo tem como foco textos de caráter autobiográfico publicados em Moçambique a partir de 2001, nos quais as relações entre memória e poder projetam-se como uma aliança determinante na condução da história recente do país. Compreendendo a escrita como uma arena, os autores recolhem/selecionam/produzem as lembranças do período da luta armada de libertação e propõem uma leitura em que a história é delineada por vozes que, mesmo procurando incorporar uma carga de subjetividade aos discursos que registram, conf… Show more

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“…Lançando-se em verve pelo "terreno da mitologia" (Chaves, 2019), os dirigentes da UNITA aprenderam rapidamente que a propaganda também servia como arma de guerra (Bridgland, 1988, p. 72). Último dos três movimentos de libertação que coexistiram em Angola a surgir, a UNITA teve que compor com uma trajetória inicial oscilante e periférica e operar, de um lado, na contramão da já reconhecida tradição nacionalista do MPLA e FNLA, e, de outro, perante a resistência da Organização da Unidade Africana em fomentar novas divisões na luta de libertação nacional angolana.…”
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“…Lançando-se em verve pelo "terreno da mitologia" (Chaves, 2019), os dirigentes da UNITA aprenderam rapidamente que a propaganda também servia como arma de guerra (Bridgland, 1988, p. 72). Último dos três movimentos de libertação que coexistiram em Angola a surgir, a UNITA teve que compor com uma trajetória inicial oscilante e periférica e operar, de um lado, na contramão da já reconhecida tradição nacionalista do MPLA e FNLA, e, de outro, perante a resistência da Organização da Unidade Africana em fomentar novas divisões na luta de libertação nacional angolana.…”
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“…Porém, as memórias não emergem de forma igual e nem se utilizam dos mesmos veículos. A pesquisadora literária Rita Chaves (2019), expõe algumas caracterizações sobre a profusão de autobiografias na produção literária em Moçambique que, em sua grande maioria, corresponde às memórias dos antigos combatentes da luta colonial, parte deles com ligações pessoais com os núcleos de poder atual em Moçambique. Essas memórias, segundo a autora, assumem um ponto de vista subjetivo, mas que fortalecem um vetor oficial sobre a história moçambicana e uma moçambicanidade.…”
Section: Das Origens De Inhassune Ao Primeiro Campo De Reeducaçãounclassified