2014
DOI: 10.11606/issn.2316-901x.v0i59p57-78
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Brinquedo de Cura em terreiro de Mina

Abstract: Resumo A pajelança de negros, mais conhecida por Cura ou Pajé, é encontrada no Maranhão desde o século XIX entre a população negra. É encontrada atualmente em muitos terreiros da capital onde, interagindo com o Tambor de Mina (religião de matriz africana tradicional) e com a Umbanda (religião afro-brasileira difundida no Maranhão a partir da década de 1930), assume formas diversas. A Cura é muito procurada por pessoas que buscam a proteção de encantados e que acreditam no seu poder para desmanchar feitiços e c… Show more

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“…A Pajelança ou Cura, manifestação religiosa e terapêutica identificada entre a população negra do Maranhão antes mesmo do Tambor de Mina conquistar visibilidade na região, não deve ser confundida com a pajelança cabocla da Amazônia nem com o catimbó nordestino, "embora possa apresentar alguns elementos em comum com a pajelança cabocla e com o catimbó, principalmente no Pará". 5 De fato, os termos "pajé" e "pajelança" têm sido utilizados para se referir a "rituais e especialistas religiosos e terapêuticos ligados à cultura indígena, ou à cultura cabocla, geralmente rural, encontrados principalmente no Norte do Brasil". 6 Porém, no contexto maranhense, pelo menos desde meados do século XIX, esses termos "são também muito utilizados para designar rituais e especialistas religiosos negros (africanos e afrodescendentes) destinados à 'cura de feitiço' ou para 'dar passagem' a entidades espirituais [...]", 7 de modo que, "embora se costume relacionar a Cura (pajelança de negro ou de terreiro) à cultura indígena, ela se aproxima mais do Tambor de Mina, reconhecido como de matriz africana".…”
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“…A Pajelança ou Cura, manifestação religiosa e terapêutica identificada entre a população negra do Maranhão antes mesmo do Tambor de Mina conquistar visibilidade na região, não deve ser confundida com a pajelança cabocla da Amazônia nem com o catimbó nordestino, "embora possa apresentar alguns elementos em comum com a pajelança cabocla e com o catimbó, principalmente no Pará". 5 De fato, os termos "pajé" e "pajelança" têm sido utilizados para se referir a "rituais e especialistas religiosos e terapêuticos ligados à cultura indígena, ou à cultura cabocla, geralmente rural, encontrados principalmente no Norte do Brasil". 6 Porém, no contexto maranhense, pelo menos desde meados do século XIX, esses termos "são também muito utilizados para designar rituais e especialistas religiosos negros (africanos e afrodescendentes) destinados à 'cura de feitiço' ou para 'dar passagem' a entidades espirituais [...]", 7 de modo que, "embora se costume relacionar a Cura (pajelança de negro ou de terreiro) à cultura indígena, ela se aproxima mais do Tambor de Mina, reconhecido como de matriz africana".…”
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