De volta à caverna de Platão: notas sobre exposições imersivas

Abstract

O artigo aborda a concepção de exposição imersiva como vertente em expansão da arte digital contemporânea, cuja proposta é oferecer experiências intensas em ambientes multissensoriais que pretendem envolver o visitante por completo. Tanto obras inéditas, concebidas em vista de tais tecnologias, quanto pinturas de nomes canônicos da história da arte podem ser apresentadas pelas imersivas. Levando em conta um histórico de experiências de intensificação sensorial associadas a espaços expositivos, o artigo propõe que as imersivas sejam entendidas por contraste com a concepção do cubo branco, o que permite situá-las diante de questões pertinentes ao meio artístico contemporâneo como um todo, do patrocínio corporativo ao sucesso de público mediado pelas redes sociais.

Design Inclusivo: acessibilidade para usuários PCD em experiências imersivas

“…De acordo com Sacchettin (2021), as exposições imersivas são consideradas uma vertente da arte digital contemporânea, oferecendo ao público experiências interativas em ambientes polissensoriais. Essas experiências combinam projeções de vídeo, luzes, sons e até mesmo essências olfativas, com o objetivo de envolver completamente o visitante.…”

Creative Environmental Exhibition: Revealing Insights through Multi-Sensory Museum Experiences and Vignette Analysis for Enhanced Audience Engagement

“…In their studies, Parker et al [7] explore the impact VR is having on the spatial and social experience of art museums. Sacchettin [8], in their work, describes the concept of the immersive exhibition as an intense experience in a multi-sensory environment that fully involves the visitor. Meanwhile, Lancel et al [9] question whether we need the human anymore: 'Is human hosting essential to social touch in the public space of merging realities (e.g., robotics, virtual reality and telematic environments)'?…”