O artigo aborda a concepção de exposição imersiva como vertente em expansão da arte digital contemporânea, cuja proposta é oferecer experiências intensas em ambientes multissensoriais que pretendem envolver o visitante por completo. Tanto obras inéditas, concebidas em vista de tais tecnologias, quanto pinturas de nomes canônicos da história da arte podem ser apresentadas pelas imersivas. Levando em conta um histórico de experiências de intensificação sensorial associadas a espaços expositivos, o artigo propõe que as imersivas sejam entendidas por contraste com a concepção do cubo branco, o que permite situá-las diante de questões pertinentes ao meio artístico contemporâneo como um todo, do patrocínio corporativo ao sucesso de público mediado pelas redes sociais.
RESUMOA tese pretende iluminar a partir de diferentes ângulos as fotomontagens realizadas pelo poeta alagoano Jorge de Lima, principalmente aquelas reunidas no livro A pintura em pânico, publicado no Rio de Janeiro em 1943. De início, a partir de textos de Murilo Mendes e Peter Bürger, abordo questões relacionadas ao potencial subversivo da fotomontagem, como resistência política, automatismo, o questionamento da ideia de autoria única e a possibilidade de escandalizar o público. Em seguida, trato da aproximação com o surrealismo presente em A pintura em pânico: mostro algumas facetas dessa relação através de um artigo de Mário de Andrade, dos desenhos de Ismael Nery e também do interesse de Lima pelo tema do trabalho onírico. Procedo então a um exame das diferentes maneiras pelas quais imagem e texto se relacionam nas referidas fotomontagens, tomando como termo de comparação os romancollages de Max Ernst, para então discutir a ideia de "poema-duplo". Por fim, indico relações possíveis entre as imagens limianas e a poesia de Henri Michaux, outra grande referência para A pintura em pânico. A tese pretende mostrar que, apesar de episódico, o interesse de Lima pela fotomontagem não é casual, uma vez que essas imagens associam-se de maneira orgânica à obra poética do autor.Palavras-chave: fotomontagem; Jorge de Lima; arte moderna; arte brasileira.
Nesta comunicação pretendo apresentar e debater alguns pontos de contato entre as produções visuais de Jorge de Lima (1893 – 1953) e Max Ernst (1891 – 1976), partindo do fato de que ambos os artistas, cada um em seu contexto, dedicaram-se à fotomontagem. Meu intuito é compreender melhor como e em que medida Lima apropriou-se das pesquisas poéticas e técnicas do artista alemão.
Impressionismo em preto e branco Desenho e gravura em Félix Bracquemond Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Universidade de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE em Filosofia, sob a orientação do Professor Doutor Lorenzo Mammì.
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