“…Enfim, para retornarmos à quadrilha com que nos deparamos, podemos agora dizer que a mobilização da semântica gestada no âmbito da transformação epocal da passagem para a diferenciação funcional poderia ter possibilitado − embora não garantido, e não sabemos o que de fato ocorreu − que Teresa e João tivessem casado: mas teria sido preciso que eles de algum modo se declarassem, mobilizando para isso uma quantidade infindável de fórmulas do amor, explorando passo a passo suas possibilidades, testando sem cessar seus limites, emergindo no brilho único e fulgurante do amor (cf. Waizbort, 2018). Nem sempre ocorre; talvez raramente ocorra; mas pode ocorrer.…”