2016
DOI: 10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117621
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Amar uma imagem

Abstract: O artigo reflete acerca das motivações que levam os indivíduos a gostar das imagens. Parte da ideia de “ilusão” enquanto mecanismo que depende de uma aceitação consciente por parte dos indivíduos para, seguidamente, abordar a imagem enquanto entidade que permite a projeção e exteriorização dos desejos particulares dos espectadores. Utiliza exemplos oriundos da literatura, do teatro, das artes plásticas e do cinema e da argumentação que define a imagem como superfície e profundidade.

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“…Esse paradoxo da imagem (uma representação criada pelos sujeitos que termina por configurá-los), naquilo que ela contém de mimesis, de aparição (phanein), de ideia (eidos) e, repito, e de fantasma, coloca em jogo sua dupla possibilidade: a de libertar e a de submeter (CORDEIRO, 2016). Nesse último caso, o poder da imagem requer do espectador um deixar-se enganar ou o desejo de ser por ela enganado.…”
Section: )unclassified
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“…Esse paradoxo da imagem (uma representação criada pelos sujeitos que termina por configurá-los), naquilo que ela contém de mimesis, de aparição (phanein), de ideia (eidos) e, repito, e de fantasma, coloca em jogo sua dupla possibilidade: a de libertar e a de submeter (CORDEIRO, 2016). Nesse último caso, o poder da imagem requer do espectador um deixar-se enganar ou o desejo de ser por ela enganado.…”
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“…Nesse contexto, os trabalhos de Cordeiro (2015Cordeiro ( , 2016 e Mitchell (2005) expõem um ponto de vista muito comum a alguns autores e narradores que tematizam o duplo, que é a tendência a estabelecer uma relação especular com a mulher amada, isto é, a tendência de ver a si mesmo e se projetar numa perfeição sublimada. Nisso reside o jogo estabelecido no núcleo temático duplo-autômata entre o narcisismo, o espelhamento, a sublimação do amor e a familiaridade do diferente.…”
Section: )unclassified