A reinvenção da cidade na selva

Abstract

Sintetizo minha pesquisa sobre a fronteira nos anos de 1970 e 1980, quando do violento movimento de ocupação da Amazônia Legal. Cobriu da Pré-Amazônia maranhense ao Pará, Mato Grosso, Goiás, Rondônia e Acre. Polarizo dois grupos de experiências sociais opostas na gestação das cidades e do modo de vida urbano no cenário peculiar. Num extremo, a formação espontânea, a partir de pequenos povoados, decorrente da livre ocupação da terra por migrantes oriundos, em grande parte, do semiárido do Nordeste. No outro extremo, o território ocupado por migrantes do Sul e da região do Contestado do Espírito Santo e Minas Gerais, as cidades planejadas, que expressavam modernas concepções do urbano, na intervenção do Estado ditatorial e sua lógica ordenadora.

Os Conflitos de Terras em Territórios Indígenas de Rondônia a partir da Expansão do Capital Globalizado

“…organização espacial ocorre de maneiras diferentes, tanto de forma dirigida como espontânea, atingindo seringueiros que ficaram na região devido à decadência da borracha nas décadas anteriores. Estes foram empurrados pela frente pioneira Martins (2019). coloca que o capital em sua expansão territorial passa a ser definido pela frente pioneira, integrando áreas da frente de expansão, deixando os indígenas confinados em seus territórios e ampliando a violência fundamentada no mercado e renda da terra.…”