O artigo pretende apresentar como o universo dos Paiter Suruí é concebido e organizado por essa etnia. A construção decorre das apreensões e experiências do espaço de ação dessa etnia que habita os estados de Mato Grosso e Rondônia, que durante o ritual Mapimaí – a criação do mundo – tem nos fenômenos e representações simbólicas o encontro de suas identidades, de forma que no evento torna-se mais perceptível a espiritualidade, da qual a territorialidade é integrante, sendo, portanto, materializada. A concepção do presente trabalho é de base empírica (vivência no Mapimaí) e de referenciais teóricos que abordam a questão indígena. Ressalta-se que o ritual, como representação e manifestação cultural, em decorrência de fatores externos à etnia esteve “adormecido” durante vários anos e foi retomado, pois no entendimento dos Paiter Suruí reforça sua identidade como povo e com isso possibilita o fortalecimento espiritual e dos laços afetivos, o que permite assegurar a territorialidade, considerando as constantes ameaças à Terra Indígena Paiterey Garah (Sete de Setembro).
RESUMO: O presente artigo circunscreve as espacialidades cognitivas produzidas durante as experiências pedagógicas do ensino superior na disciplina de educação ambiental, as sugestões e as aplicações vividas em sala de aula foram analisadas e evidenciadas visando compartilhar os sentimentos de alguns discentes de geografia sobre o tema educação ambiental. O artigo também utiliza uma perspectiva analítica do método hermenêutico-fenomenológico que busca compreender as ações humanas no espaço, em suas construções e experiências. Utilizou-se o viés metodológico qualitativo, com a tipologia descritiva e explicativa, visando demonstrar o desenvolvimento do raciocínio voltado à educacional ambiental e sustentabilidade na compreensão fenomenológica, que é forjada no ser humano desde seu nascimento. Após análises, percebeu-se a necessidade do docente elaborar um plano de ensino, onde seja levado em conta alguns tópicos: a integração e harmonia com o ecossistema entre pessoas e os espaços vividos, a sensibilização de que todos fazem parte do planeta e são parte da natureza, conscientizar o papel cidadão do docente ou bacharel em geografia, o entendimento sobre o fetiche do consumo, são reflexões que devem ser compartilhados com os acadêmicos. Constatou-se que o entendimento da proposição humanística para educação ambiental reflete em uma consciência questionadora de si e das ações praticadas. Pensar no posicionamento dos professores de geografia e o quanto estes em sua ação didática podem contribuir para o florescimento de uma consciência cidadã voltada para educação ambiental e política, questionadora com sua essência na relação com a natureza.
Este texto vem com a proposta de explicitar um dos temas mais debatidos na contemporaneidade no que se diz respeito ao do avanço do agronegócio no Brasil, influenciado pelas mídias com discursos engrandecedores e entusiasmantes, de que o Agro é pop, o Agro teck e o Agro é tudo. Não mostrando dessa maneira a outra face que o tal discurso esconde. As questões econômicas, sociais e ambientais que aos olhos e ouvidos da população parece estar em harmonia com a natureza, gerando riqueza para o país e trabalho. Utilizou-se para tal empreendimento teóricos da geografia e demais ciências que tratam do tema, com a metodologia de pesquisa qualitativa, de viés bibliográfico com o método da análise do discurso, com base textual descritiva e explicativa, desenvolveu-se a linha de raciocínio, onde pode ser constatado que as relações imposta pelo agronegócio impõem ao grande público das mídias eletrônicas visando o crescimento econômico, no entanto escondem que o beneficiário é o detentor das fortunas e não o pequeno produtor. Foi evidenciado que o poder dos atores sintagmáticos que envolvem o Estado nas mais diversas esferas de poder auxiliando na construção falaciosa da bondade do agronegócio.
Os processos de espacialização do capital globalizado e de ordenamento territorial resultaram em múltiplos conflitos. Diante da problemática, este texto tem como objetivo esclarecer e dar entendimento dos conflitos que ocorreram durante o processo de ordenamento territorial no estado de Rondônia, sendo este o espaço onde se buscaria desenvolvimento aliado à proteção do ambiente, das etnias e das populações tradicionais. Como pressuposto metodológico, optou-se pela pesquisa bibliográfica qualitativa e fontes secundárias de dados. Concluiu-se que o Estado como organizador e gestor desse espaço, algumas vezes, trouxe malefícios para os grupos indígenas, pois ocorreram poucos diálogos com esses povos, a não ser para imposição da cultura. A necessidade de proteção das fronteiras, ou desenvolvimento econômico, resultou na extinção de algumas etnias e a debilidade de outras que quase chegaram a ser dizimadas. O desenvolvimento feito pelo Estado foi baseado no conflito de interesses de grupos migrantes que necessitavam de terras para trabalho e grupos indígenas que necessitam do meio ambiente para sobreviver.
Este artigo tem por intuito apresentar alguns caminhos percorridos para a desterritorialização do povo semita. Para tal a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. Destarte, a breve contextualização de alguns eventos que conduziram os judeus a migrarem, concomitantemente levando consigo seus cânones e costumes sobre seu mito de origem. Apresentamos as especificidades que ocorreram a esses migrantes ao instalarem-se na região amazônica do Brasil após Pogrom, umas dessas foi a incorporação da cultura local abandonando seus ritos e desse modo, ocorrendo o que Benchimol denominou de assimilação.
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