Avaliação nutricional de gestantes sob acompanhamento em serviços de pré-natal distintos: a região metropolitana e o ambiente rural

Teixeira, Caroline San Severino; Cabral, Antônio Carlos Vieira

doi:10.1055/s-0035-1570111

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“…Nesse sentido, é sabido que o estado nutricional inadequado durante a gravidez pode acarretar em consequências danosas tanto para mãe quanto para o feto. O ganho de peso acima do recomendado pode acarretar em Síndrome Hipertensiva Gestacional, Diabetes Mellitus Gestacional, macrossomia, sofrimento fetal e trabalho de parto prolongado, enquanto o baixo peso pode gerar parto prematuro, baixo peso no recém-nascido e aumento das taxas de morbimortalidade perinatal 25 .…”

Section: Resultsunclassified

Orientações Alimentares na Assistência Pré-natal: Avaliação do processo em Unidades Básicas de Saúde

Serafim

Marques

Cândido

et al. 2021

R. Assoc. bras. Nutr.

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Objetivo: Avaliar as orientações alimentares ofertadas durante o pré-natal em Unidades Básicas de Saúde. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo de natureza descritiva e de corte transversal com abordagem quantitativa, tendo como lócus 8 Unidades Básicas de Saúde localizadas no município de Caririaçu-CE. A amostra do estudo foi composta por 67 gestantes, tendo como critérios de inclusão: gestantes que realizavam o pré-natal exclusivamente no Sistema Único de Saúde, independentemente da idade, e, mulheres em qualquer período gestacional. Foram excluídas do estudo gestantes que apresentavam alguma deficiência física, mental ou visual e as não alfabetizadas. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado. Resultados: O recebimento de alguma forma de orientação sobre alimentação foi referido por 84% das gestantes, sendo que apenas 12,4% foram orientadas somente por nutricionista, enquanto, 42,9% foram orientadas pelo(a) enfermeiro(a). Quanto ao momento, 80,4% das participantes relataram que este procedimento foi realizado durante as consultas individuais. Além disso, a recomendação mais abordada às gestantes foi em relação ao aumento da ingestão hídrica, referido por 91% das participantes. Conclusão: Pode-se verificar através desta pesquisa que as orientações alimentares e nutricionais são realizadas em maior frequência pelo profissional de Enfermagem. Além disso, foi identificado algumas limitações no repasse de orientações especificas a respeito de assuntos voltados para área da Nutrição. Dessa forma, sugere-se a inclusão de uma equipe multidisciplinar para a realização do pré-natal na Atenção Primária e/ou o trabalho integrado com a equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Palavras-chave: Assistência alimentar. Cuidado pré-natal. Gravidez.

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Section: Resultsunclassified

Orientações Alimentares na Assistência Pré-natal: Avaliação do processo em Unidades Básicas de Saúde

Serafim

Marques

Cândido

et al. 2021

R. Assoc. bras. Nutr.

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“…É relevante enfatizar, para essas mulheres, a importância do ganho de peso adequado durante a gestação, pois previne problemas de saúde tanto na mãe quanto no feto 13 . Quanto ao período gestacional, o ganho de peso inadequado é um risco para as gestantes obesas, que estão passíveis a desenvolver diabetes gestacional, hipertensão arterial que podem ocasionar complicações no trabalho de parto, além da criança ficar mais predisposta ao risco de mortalidade perinatal e má formação fetal 14 .…”

Section: Discussionunclassified

Estado nutricional, consumo alimentar e satisfação corporal de gestantes do interior do Ceará

Girão

Lima

2021

R. Saúde Públ. Paraná

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O objetivo do trabalho foi analisar o estado nutricional, consumo alimentar e satisfação corporal de gestantes atendidas em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Limoeiro do Norte/CE. Foi realizado o cálculo do IMC gestacional e pré-gestacional e aplicado dois recordatórios alimentares de 24h, com o qual calculou-se a adequação de micronutrientes e valor calórico. Foi utilizado Body Shape Questionnaire (BSQ) para avaliar a satisfação corporal. No período pré-gestacional prevaleceu o excesso de peso para 60% das mulheres e 67,5% durante a gestação. Quanto aos micronutrientes todas as gestantes estavam com o consumo possivelmente abaixo do recomendado e apenas 7,5% apresentaram consumo energético possivelmente adequado. Foi constatado uma correlação negativa e significativa (p=0,622; r=-0,788) entre o IMC e BSQ. Houve uma elevada prevalência de excesso de peso nas gestantes, bem como um consumo alimentar possivelmente inadequado de micronutrientes e energético. As gestantes com maiores IMC apresentaram menor satisfação corporal.

show abstract

“…Outro resultado importante foi a associação entre fatores que indicam maior vulnerabilidade social com o GPE, revelando presença de iniquidades em saúde, pois mulheres com baixa escolaridade, o que pode refletir pior situação socioeconômica, tiveram maior chance do desfecho. Gestantes que possuem menor poder aquisitivo consomem mais frequentemente alimentos com alto teor calórico e baixo valor nutricional, pois possuem menor custo 1,19 . Soma-se a isso, outras vulnerabilidades, como viver em domicílios com mais de cinco moradores, cor da pele preta/parda/morena/mulata e multiparidade.…”

Section: Discussionunclassified

“…Esses limites tâm sido questionados uma vez que considera adequado uma mulher saudável ganhar até 16 kg, mais do que o dobro do que já foi demonstrado ser suficiente (7 Kg) 3,6 . Além disso, o ganho de peso excessivo (GPE) pode trazer malefícios para o desenvolvimento fetal, e desfechos reprodutivos desfavoráveis 1,6 , como macrossomia 7 , diabetes gestacional 7,8 , eclampsia 9 e morte materna 10 .…”

unclassified

Prevalência, fatores associados e desfechos reprodutivos relacionados ao ganho de peso gestacional excessivo

et al. 2020

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Objetivo: avaliar o estado nutricional pré-gestacional, o ganho de peso durante a gestação, e investigar fatores associados ao ganho de peso excessivo (GPE) entre mulheres. Método: estudo com dados secundários de 747 puérperas da pesquisa “Nascer em Belo Horizonte”. Calculou-se prevalência, razão de prevalência e intervalos de 95% de confiança. Utilizou-se teste qui-quadrado de Pearson para avaliar diferenças das prevalências. Resultados: de acordo com os dados, 31% tinham excesso de peso pré-gestacional e 21% apresentaram GPE na gestação. Mulheres com baixa escolaridade (26,9%), multíparas (32,0%), que consumiam álcool (29,5%), com pré-natal no serviço público (25,4%), poucas consultas (26,5%), e gestação de risco (33,9%) apresentaram maior GPE. Tiveram maior chance de GPE mulheres com baixa escolaridade, pré-natal em serviço público e gestação de risco. Cesariana (52,6%) e macrossomia (6,6%) foram mais prevalentes entre aquelas com GPE. Conclusão: observou-se excesso de peso pré-gestacional, ganho ponderal excessivo na gravidez, principalmente em gestantes com maior vulnerabilidade social, resultando em desfechos reprodutivos desfavoráveis.

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Avaliação nutricional de gestantes sob acompanhamento em serviços de pré-natal distintos: a região metropolitana e o ambiente rural

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Orientações Alimentares na Assistência Pré-natal: Avaliação do processo em Unidades Básicas de Saúde

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Estado nutricional, consumo alimentar e satisfação corporal de gestantes do interior do Ceará

Prevalência, fatores associados e desfechos reprodutivos relacionados ao ganho de peso gestacional excessivo

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