“…A suplementação de vitamina D em altas doses pode, provavelmente, atenuar a ativação/exaustão imunológica que estão associados a progressão da doença pelo HIV, mortalidades e comorbidades relacionadas, bem como servir de terapia adjuvante à terapia antirretroviral(ECKARD et al, 2018).De modo a endossar os resultados acima, um ensaio randomizado que avaliou por 12 meses a suplementação de 25 (OH) vitamina D de 50.000 UI/semana em 73 pacientes com HIV-1, com deficiência em vitamina D, no Estado de São Paulo. Concluiu-se que uma dose Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 5, n. 6, p.22421-22442, nov./dec., 2022 oral semanal de 50.000 UI foi suficiente para normalizar a deficiência de vitamina com segurança, vez que o uso de retrovirais podem influenciar negativamente as concentrações de vitamina D e a suplementação se torna necessária como provável complemento para melhorar as células T CD4+, resultando em maior eficácia do tratamento(ALMEIDA-AFONSO et al, 2021).Benefícios imunológicos potenciais da administração de altas doses de vitamina D em pacientes infectados pelo HIV foram avaliados em ensaio clínico. Constatou-se que um mês de suplementação de vitamina D restaurou as concentrações plasmáticos suficientemente (>75nmol/I) em 27 de 28 pacientes, sem problemas de segurança.…”