The administration of misoprostol 25 mug by the sublingual route was neither more effective nor safer than the same dose administered vaginally.
INTRODUÇÃOA indução do trabalho de parto a termo pode estar indicada em diversas situações clínicas, incluindo gestações prolongadas, pré-eclâmpsia, diabetes, oligo-hidrâmnio e restrição do crescimento fetal. Estima-se que mais de 15% de todas as gestantes apresentem indicação de indução do parto 1 . No entanto, quando se encontra uma cérvice desfavorável (escore de Bishop < 6), verifica-se um risco aumentado de falha de indução e cesariana 2 , o que pode representar um problema relevante, sobretudo em nosso país, onde as taxas de cesariana já são inaceitavelmente elevadas 3 . O misoprostol constitui um éster sintético da prostaglandina E 1 , inicialmente introduzido no mercado para a prevenção de gastrite e úlcera péptica associadas ao uso de antiinflamatórios não hormonais. Entretanto, demonstrou-se que o uso na gravidez provocava contrações uterinas no primeiro trimestre e sua eficácia para a interrupção precoce da gravidez foi demonstrada ainda na década de 80 4 . Seguiram-se vários relatos de uso para interrupção da gravidez com feto morto no segundo e terceiro trimestre, documentando sua eficácia para preparo cervical e indução do parto 5 . O uso de misoprostol para indução do parto com feto vivo tem sido descrito desde 1991, com o estudo pioneiro de Margulies et al. 6 , que utilizaram uma dose de 50 mcg da droga por via vaginal, a cada duas horas, até o parto ou dose máxima de 600 mcg. Desde então, diversos outros esquemas com dosagens progressivamente menores foram propostos, conduzindo-se ensaios clínicos controlados que comparam o uso de misoprostol com vários métodos para indução do parto, como sonda de Foley, ocitocina e prostaglandina E 2 (dinoprostone) 7,8 . Uma revisão sistemática publicada na biblioteca Cochrane avaliou 45 ensaios clínicos randomizados nos quais a administração de misoprostol por via oral e vaginal foi comparada com placebo ou indução por outros métodos. A conclusão dos revisores foi que o misoprostol é mais efetivo que os métodos convencionais para amadurecimento do colo e indução do parto, associando-se a maior freqüên-cia de partos vaginais dentro de 24 horas e menor necessidade de utilização de ocitocina. Entretanto, não conseguiram definir qual a melhor dosagem e melhor via de administração do misoprostol 8 . Alguns estudos têm comparado a via oral com a via vaginal, descrevendo-se maior eficácia e menor freqüência de efeitos colaterais quando se utiliza o misoprostol por via vaginal 9,10 . Além disso, diferenças na farmacocinética das duas vias evidenciam um perfil mais favorável para a via vaginal, que resultam em maior duração da ação, níveis plasmáticos mais estáveis e maior área sob a curva (ASC). A biodisponibilidade sistêmica com a via vaginal é três vezes maior que aquela observada com a via oral, resultando em uma ASC com seis horas de, respectivamente, 956 pg•h/mL versus 300 pg•h/mL 11,12 . Dessa forma, doses menores e intervalos maiores podem ser utilizados por via vaginal 10 . Estudos recentes têm sugerido a possibilidade de uso do misoprostol por via sublingual ...
RESUMO Objetivos: determinar os principais fatores associados ao parto transpelvino em gestantes de alto-risco submetidas à indução do parto com misoprostol vaginal (50 µg). Na revisão sistemática disponível na Biblioteca Cochrane, conclui-se que o misoprostol é mais efetivo que os métodos convencionais para amadurecimento do colo e indução do parto 3 . Diversos esquemas posológicos e vias de administração estão disponíveis, mas a via vaginal oferece vantagens em relação à oral, devido a perfil farmacocinético mais favorável 4,5 . A dose de
24 de maio de 2004.Objetivo: identificar fatores de risco para a macrossomia fetal na população de gestantes portadoras de diabete ou hiperglicemia diária, tratadas com dieta/insulina. Método: estudo retrospectivo, tipo caso-controle, incluindo 803 pares de mães e recém-nascidos desta população específica, distribuídos em dois gruposmacrossômicos (casos, n = 241) e não-macrossômicos (controles, n = 561). Foram comparadas variáveis relativas à idade, paridade, peso e índice de massa corporal (IMC) pré-gravídico, ganho de peso (GP), antecedentes de diabete, hipertensão arterial e tabagismo, tipo e classificação do diabete e indicadores do controle glicêmico no terceiro trimestre. As médias foram avaliadas pelo teste F e as variáveis categorizadas foram submetidas à análise univariada, utilizando-se o teste do qui-quadrado (χ²). Os resultados significativos foram incluídos no modelo de regressão múltipla, para identificação do risco independente de macrossomia, considerando-se OR, IC 95% e valor de p. Para todos as análises foi estabelecido o limite de significância estatística de 5% (p < 0,05). Resultados: observou-se na análise univariada, asso-ciação significativa entre macrossomia e GP >16 kg, IMC e ≥25 kg/m 2 , antecedentes pessoais, obstétricos e, especificamente, o de macrossomia, o diagnóstico de diabete gestacional (grupos IIA + IIB de Rudge), e as médias glicêmicas inadequadas no terceiro trimestre, a total (MG) ≥120 mg/dL e média de glicemia pósprandial (MPP) ≥130mg/dL. Na análise de regressão múltipla, o GP >16 kg (OR = 1,79; IC 95% = 1,23-1,60), o IMC e ≥25 kg/m² (OR = 1,83; IC 95% = 1,27-2,64), o antecedente pessoal de diabete (OR = 1,56; IC 95% = 1,05-2,31) e de macrossomia (OR = 2,37; IC 95% = 1,60-3,50) e a MG ≥120 mg/dL no terceiro trimestre (OR = 1,78; IC 95% = 1,13-2,80) confirmaram risco independente para macrossomia nestas gestações de risco. Conclusão: o GP >16 kg, o IMC ≥25 kg/m 2 , a MG ≥120 mg/ dL no terceiro trimestre e a presença de antecedentes pessoal de diabete ou de macrossomia foram identificados como fatores de risco para macrossomia fetal em gestantes portadoras de diabete ou de hiperglicemia diária. Palavras-chave: Diabete.Complicações da gravidez. Macrossomia fetal. 26 (7): 586, 2004 RBGO Resumo de Tese 26 (7): 586, 2004 RBGOObjetivo: analisar a efetividade do misoprostol para indução do parto e determinar os principais fatores associados ao parto transpelvino. Sujeitos e Métodos: ensaio clínico aberto, não randomizado, incluindo 61 gestantes internadas ba Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, em Fortaleza (CE). Todas tinham gestação única, feto vivo, idade gestacional > 37 semanas e escore de Bishop < 7. Utilizou-se a dose de 50mcg de misoprostol via vaginal, repetindo-se a cada seis horas, ate o máximo de quadro doses. Realizou-se análise uni e multivariada para determinação da associação entre parto vaginal e variáveis preditoras e construiu-se curvas ROC para escores de Bishop e escore Bishop e paridade. Resultados: O intervalo entre administração da primeira dose e o parto...
Objectives: To better understand the etiologic factors that can influence preeclampsia, we investigated hereditary factors for thrombosis, FV Leiden, F II 20210A mutation and the polymorphism C677T of the MTHFR, as singly and as in association, in a group of women from Ceará state-Northeast Brazil with severe preeclampsia. Material and Methods: We conducted a case-control study. 101 cases of severe preeclampsia were recruited from School Maternity Assis Chateaubriand, a reference Maternity of State of Ceará, Brazil, from December 2009 to December 2010. For clinical correlations, women were interrogated about fetal low weight (less than 2500 grams) and fetal loss in previous pregnancies. Low weight, fetal loss and necessity of neonatal intensive care unit (neonatal ICU) related to current pregnancy were registered. 245 healthy voluntary women were recruited from the blood bank donors to verify the frequency of FV Leiden, FII and MTHFR as a control group. The study was approved by the Committee on Ethics in Human Research of Maternidade Escola Assis Chateubriand and all individuals gave their informed consent to participate in the study. Standard veinipuncture, with EDTA as anticoagulant, was used to collect blood samples. Genomic DNA was extracted, soon after, using a salting out method. Agarose T. F. V. Freire et al. 629 gel electrophoresis with ethidium bromide staining was performed to ensure the quality of DNA extraction. Results: The frequencies of FV Leiden and FII mutation carrier were 0.99% (1/101) for both factors in the preeclampsia patients and 1.86% (4/214) and 0.93% (2/214), respectively, in control group. All mutates were heterozygous and concomitance of both mutations was not found. The genotype distribution of the MTHFR C677T in the patients and controls frequencies was in Hardy-Weinberg equilibrium (p ≤ 0.05). No statistical difference was observed between cases and controls in MTHFR genotypes or alleles. Conclusions: The FV Leiden, FII G20210A mutation and MTHFR C677T were not risks for preeclampsia development. FV Leiden and FII G20210A mutations had low frequency in the population studied, which may justify the absence of association.
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