O artigo tem como objetivo mapear as produções das pesquisas científicas na área da Educação a partir da busca de estudos que tratam da subárea Educação Infantil no último quadriênio da Capes (2013-2016). Foram analisados 151 artigos, visando a constituir um panorama da produção e localizar o tipo de estabelecimento (creche/pré-escola) em que as pesquisas foram realizadas, as metodologias e as palavras-chave que têm maior presença na constituição dessas produções. A partir de um estudo quali-quantitativo, nos utilizamos dos procedimentos de revisão sistemática com base na análise dos periódicos Qualis com estratos A1, A2, B1 e B2. Os resultados indicam que, de modo geral, as pesquisas analisadas sobre a educação infantil privilegiam instituições que atendem creche e pré-escola simultaneamente, adotam como metodologia a análise documental ou bibliográfica com abordagem qualitativa com predominância de estudos que tratam da temática “políticas públicas”. Conclui-se que a produção do conhecimento na Educação Infantil vem crescendo, tornando-se uma subárea da Educação que faz interface com diversas outras e que exige a necessidade de atenção, pois a produção do conhecimento oriundo da Pós-Graduação não deve ser apenas para suprir os critérios de avaliação impostos pela Capes, mas contribuir de fato com o avanço da área em questão.
Neste trabalho, buscamos compreender a constituição do eu entre meninas e meninos na Educação Infantil em uma abordagem histórico-cultural: baseamo-nos em Vigotski para entendermos o papel do outro na constituição do sujeito e em Wallon para compreendermos os percursos do desenvolvimento infantil. A pesquisa constituiu-se em um estudo de caso de uma turma de crianças de cinco a seis anos de uma unidade de Educação Infantil. As análises priorizaram a interação entre as crianças, com enfoque nos modos de ser menina e ser menino nas relações com os outros; os diferentes papéis assumidos pelas crianças; e os conflitos gerados nessa interação. A pesquisa evidenciou a importância do papel mediador do professor nas interações entre as crianças, proporcionando-lhes maior riqueza de possibilidades de vivenciar novos papéis e de questionar e refletir sobre valores e padrões cristalizados.
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