As condições laborais da equipe de enfermagem freqüentemente são marcadas por riscos, os quais repercutem em elevado absenteísmo e licenças-saúde. O objetivo deste estudo foi caracterizar os afastamentos entre trabalhadores de enfermagem de um hospital geral de ensino da cidade de São José do Rio Preto-SP, registrados durante o ano de 1999. Trata-se de uma investigação epidemiológica censitária, cuja coleta de dados foi efetuada por meio de consulta aos registros do Centro de Atendimento ao Trabalhador do hospital estudado. Os resultados indicaram que, no período, 333 trabalhadores envolveram-se em 662 episódios de afastamento. As licenças-saúde ocorreram, principalmente, por problemas geniturinário e doenças mal definidas entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem; e doenças dos órgãos dos sentidos, doenças infecta-parasitárias e doenças respiratórias entre os atendentes de enfermagem. Os dados obtidos subsidiam melhor análise dessa situação neste hospital e intervenções para melhoria das condições de trabalho vigentes.
OBJETIVOS: descrever o tipo de alimentação recebida por 205 crianças nos primeiros seis meses de vida. MÉTODOS: estudo descritivo, de caráter exploratório, enfocando-se o aleitamento materno exclusivo. A pesquisa foi realizada na cidade de Votuporanga, interior de São Paulo, durante um dia nacional de multivacinação. As informações foram obtidas por meio de entrevista estruturada com as mães das crianças incluídas no estudo. RESULTADOS: a maioria das mães amamentou, mas menos da metade realizou aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê. A maioria das entrevistadas tinham idade entre 15 e 31 anos; eram casadas ou viviam em união consensual; com grau de escolaridade em nível fundamental incompleto e com rendimento familiar de um até seis salários mínimos. 62,6% das mulheres receberam orientação sobre a amamentação durante o pré-natal. CONCLUSÕES: os resultados desta pesquisa apontam para a importância da investigação do tipo de alimento oferecido para a criança durante o primeiro semestre de vida; assim como para a necessidade de orientação das mulheres durante todo o ciclo reprodutivo, a fim de obtermos maior aderência ao aleitamento materno exclusivo.
A incontinência urinária (IU) representa problema comum entre mulheres, comprometendo sua qualidade de vida. Teve-se, aqui, o objetivo de investigar a qualidade de vida de mulheres com queixa de incontinência urinária que buscaram atendimento médico em ambulatório de urologia, de um hospital de ensino. Foram entrevistadas 43 mulheres com queixa de IU, preservando-se os aspetos éticos de pesquisa em seres humanos. Obteve-se, como resultados, que a idade média foi de 50,7 anos, 62,8% referiram perda de urina entre 5 e 9 anos. Houve muitos relatos de danos físicos e psicológicos decorrentes da IU: 33,5% na interação psicossocial, 23,3% na vida sexual, 41,9% depressão e isolamento social, 27,9% alterações do sono, 76,7% relataram constrangimento por perda de urina. Concluise que os dados obtidos permitem o desenvolvimento de ações amplas no atendimento e orientação a mulheres com IU.
Objective: Analyzing factors associated with urinary incontinence (UI) among women submitted to urodynamic testing. Method: A cross-sectional study of 150 women attended at a urological center. Data were analyzed using univariate and multivariate statistics. Results: White women (79.3%), overweight (45.3%), menopausal (53.3%), who drink coffee (82.7%), sedentary (65.3%), who had vaginal birth (51.4%), with episiotomy (80%), and who underwent the Kristeller maneuver (69%). 60.7% had Urethral Hypermobility (UH). A statistical association was found between: weight change and UH (p = 0.024); menopause, Intrinsic Sphincter Deficiency (ISD) and Detrusor Instability (DI) (p = 0.001); gynecological surgery, ISD and DI (p = 0.014); hysterectomy and all types of UI (p = 0.040); physical activity and mixed UI (p = 0.014). Conclusion: Interventions and guidance on preventing UI and strengthening pelvic muscles should be directed at women who present weight changes, who are sedentary menopausal women, and those who have undergone hysterectomy or other gynecological surgery. Studies on pelvic strengthening methods are needed in order to take into account the profile of the needs presented by women. Associated factors to urinary incontinence in women undergoing urodynamic testing* Fatores associados à incontinência urinária em mulheres submetidas ao exame urodinâmico Factores asociados con la incontinencia urinaria en mujeres sometidas al estudio urodinámico
DESCRIPTORS
Cost management of hospital material resources is a trendy research topic, especially in specialized health units. Nurses are pointed out as the main managers for costs and consumption of hospital materials resources. This study aimed to characterize Pediatric Intensive and Semi-Intensive Care Units of a teaching hospital and investigate costs and consumption of material resources used to treat patients admitted to these units. This is a descriptive exploratory study with retrospective data and quantitative approach. Data were obtained from a Hospital Information System and analyzed according to the ABC classification. The average expenditures were similar in both the neonatal and cardiac units, and lower in Pediatric Intensive and Semi-Intensive care units. There was a significant variation in the monthly consumption of materials. Higher cost materials had a greater impact on the budget of the studied units. The data revealed the importance of using a systematic method for the analysis of materials consumption and expenditure in pediatric units. They subsidize administrative and economic actions.
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