<p>O presente artigo procura investigar e problematizar a influência do melodrama e seus recursos na teledramaturgia. A discussão surge a partir da percepção de que a utilização adequada, e até mesmo exagerada de recursos melodramáticos, tem tido, em muitas ocasiões, determinado o sucesso ou não de muitas produções televisionadas. Surgido ao final do século XVIII e tendo seu desenvolvimento e auge no século XIX, o melodrama foi, possivelmente, o gênero que mais repercutiu e mais influencia, até os dias de hoje, o que muitas vezes entendemos por arte cênica, cinema, teatro, e etc. O melodrama nos acostumou com sua estrutura maniqueísta, com sua “missão educadora”, com seus personagens estereotipados, com necessidade do triunfo do bem sobre o mal, ao ponto de chegarmos, muitas vezes, a estabelecer como ideais as tramas que atendam a esses requisitos melodramáticos. Para aprofundar a discussão, selecionamos duas novelas brasileiras fortemente aclamadas pela audiência em suas respectivas épocas de exibição, a saber: <em>A Senhora do Destino</em> (2004) e <em>Amor à Vida </em>(2013), e uma minissérie brasileira pouco aclamada pela audiência, a saber; <em>A Pedra do Reino</em> (2007). Neste artigo, busco discorrer como a influência melodramática influenciou a recepção das novelas e da minissérie em questão. </p>
Este artigo busca traçar um panorama e compreender os diversos aspectos que influenciaram o desenvolvimento do teatro realista rumo ao que entendemos hoje por “teatro do real”. Surgido no século XIX na França, em oposição ao teatro romântico, o teatro realista estendeu sua influência para vários outros países, incluindo o Brasil. No decorrer dos anos, diversas vanguardas teatrais passam a rejeitar o realismo e o subsequente naturalismo em busca de novas abordagens e experiências que pudessem ser proporcionadas pelo teatro, bem como para experimentar novas formas de relação entre cena e público. Nesse sentido, dialogando com autores pertencentes a diferentes épocas (e contextos), procuramos analisar e compreender como se deu esse percurso entre um teatro que propõe uma realidade cênica em seu aspecto visual e um teatro que propõe uma experiência com o real.
<p>O presente artigo tem como objetivo analisar a utilização teatral do espaço-tempo na minissérie A Pedra do Reino, transmitida pela Rede Globo de Televisão em 2007, sob direção de Luiz Fernando Carvalho. Em sua adaptação do <em>Romance d’A Pedra do Reino e o Principe do Sangue do Vai-e-Volta</em>, de Ariano Suassuna, podemos observar que o diretor da minissérie se utiliza frequentemente de elementos simbólicos para a recriação da espacialidade nordestina, deixando-a transparecer sua teatralidade por meio de soluções cênicas a fim de representar a transição de tempo, uma vez que a estrutura textual in media res da obra original de Ariano Suassuna sugere uma fragmentação do tempo. A utilização desses elementos se dá através de uma intencional apropriação de diferentes matrizes estéticas, a saber: a nordestina, a árabe e a europeia medieval. Essa apropriação espacial também se estende para o campo da narrativa, pois podemos perceber citações indiretas a tragédias e epopeias clássicas que, mescladas com a lenda do rei Dom Sebastião e o ideal de um reino encantado da poesia, viabilizam esse deslocamento mítico de várias vertentes para o sertão do nordeste brasileiro.</p>
Pernambuco promote the "Aluno Conectado" Program since 2012, which consists the distribution of hybrid computers to the students from high school in the state network, aiming to foment the digital inclusion. In this sense, researchers from "Instituto Federal do Sertão Pernambucano" is making an analysis of the efficiency of the program performing a study of the case in outback of Pernambuco. As a result, is a proposal a methodology of complementary training for assist the success of the "Aluno Conectado" Program.
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