O objetivo foi verificar o acesso às práticas corporais/atividade física (PCAF) ao longo da vida de idosas aposentadas participantes de um grupo de PCAF. Trata-se de um estudo qualitativo com 16 mulheres idosas com idade entre 65 a 75 anos, selecionadas por conveniência, participantes de um grupo de PCAF de uma Unidade Básica de Saúde de Londrina, Paraná. As informações foram coletadas a partir de entrevistas com roteiro semiestruturado, conduzidas individualmente pelo profissional responsável pelo grupo. Os dados foram analisados por elementos da análise de conteúdo pelo sistema de categorias. Três categorias de análise foram consideradas: infância/adolescência; idade adulta; e terceira idade. Na infância/adolescência as mulheres relataram que não tiveram incentivo de seus pais, bem como não tiveram educação física na escola. Na fase adulta, a falta de tempo e de incentivo dos parceiros, além do desconhecimento de atividades ofertadas foram relatadas pelas mulheres. Somente a partir da terceira idade, especialmente após a aposentadoria, com a melhora da condição financeira e com o fato de terem maior tempo livre, as mulheres indicaram uma melhora no acesso, inclusive com a possibilidade da participação no grupo de PCAF. Em geral os resultados revelaram a dificuldade do acesso dessas mulheres às PCAF ao longo de suas vidas e reforçam a importância de ações e políticas públicas que busquem aumentar o incentivo e o acesso as PCAF ao longo da vida das mulheres.
Diabetes mellitus tipo 2 é uma das maiores causas de óbito por doenças crônicas não transmissíveis, com relevante impacto econômico no sistema de saúde. O atendimento interprofissional é cada vez mais discutido para a recuperação e promoção da saúde. O objetivo desse estudo foi avaliar alterações antropométricas, laboratoriais e clínicas em diabéticos submetidos a intervenção uni ou interprofissional. Vinte usuários foram selecionados aleatoriamente, separados em dois grupos e submetidos a atendimentos uni ou interprofissional. Não foram observadas diferenças para as variáveis antropométricas e laboratoriais entre os dois grupos. Contudo, a variação percentual (momento inicial e final) de todas as variáveis estudadas foi mais benéfica para usuários da intervenção interprofissional. A incorporação dessa modalidade de atendimento mostrou-se viável, promovendo atenção integral aos usuários, otimização da vinda dos usuários a Unidade Básica de Saúde e das estruturas físicas. Com maior tempo de intervenção e número de usuários, futuros estudos podem apresentar resultados ainda mais promissores.
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