Introdução. A Síndrome de Down (SD) é uma alteração cromossômica que causa hipotonia muscular, déficit de equilíbrio e alterações na marcha. Vários estudos mostram o perfil funcional de crianças com SD, porém não indicam os impactos das disfunções durante a fase adulto-jovem. O objetivo deste estudo foi realizar uma comparação entre o perfil cinético-funcional de adultos-jovens com SD e sujeitos hígidos. Método. A amostra foi composta por 16 indivíduos de 20 a 30 anos, distribuídos igualmente em dois grupos: (G1) indivíduos com SD; (G2) indivíduos hígidos. Todos os participantes foram submetidos a uma avaliação cinético-funcional através dos testes Medical Research Council (MRC), Timed Up and Go (TUG), Teste Índex-Nariz, Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) e dinamômetro de pressão manual. Resultados. Os principais resultados indicam que não houve diferença na MRC, entretanto pode-se perceber que o G1 apresentou menor valor de velocidade da marcha 1,31±0,41 versus 2,24±0,32m/s (p<0,001); comprimento do passo 41,50±4,66 versus 55,75±7,77cm (p=0,001); comprimento da passada 74,25±11,81 versus 112,25±16,45 (p<0,001) e cadência 83,63±6,84 versus 98,13±7,03 passos/minuto (p=0,001) no TUG; menor escore na EEB 50,25±3,05 versus 56±0 (p=0,001); menor escore na MIF 114,88±12,4 versus 126±0 (p=0,039) e menor força de preensão manual 13,75±4,62 versus 35,88±14,42 Kg/f (p=0,003). Conclusão. Os indivíduos com SD na fase adulto-jovem apresentam alterações de marcha, distúrbios de coordenação, equilíbrio e redução da força de preensão manual em comparação a indivíduos hígidos de mesma faixa etária. Introdução. A Síndrome de Down (SD) é uma alteração cromossômica que causa hipotonia muscular, déficit de equilíbrio e alterações na marcha. Vários estudos mostram o perfil funcional de crianças com SD, porém não indicam os impactos das disfunções durante a fase adulto-jovem. O objetivo deste estudo foi realizar uma comparação entre o perfil cinético-funcional de adultos-jovens com SD e sujeitos hígidos. Método. A amostra foi composta por 16 indivíduos de 20 a 30 anos, distribuídos igualmente em dois grupos: (G1) indivíduos com SD; (G2) indivíduos hígidos. Todos os participantes foram submetidos a uma avaliação cinético-funcional através dos testes Medical Research Council (MRC), Timed Up and Go (TUG), Teste Índex-Nariz, Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) e dinamômetro de pressão manual. Resultados. Os principais resultados indicam que não houve diferença na MRC, entretanto pode-se perceber que o G1 apresentou menor valor de velocidade da marcha 1,31±0,41 versus 2,24±0,32m/s (p<0,001); comprimento do passo 41,50±4,66 versus 55,75±7,77cm (p=0,001); comprimento da passada 74,25±11,81 versus 112,25±16,45 (p<0,001) e cadência 83,63±6,84 versus 98,13±7,03 passos/minuto (p=0,001) no TUG; menor escore na EEB 50,25±3,05 versus 56±0 (p=0,001); menor escore na MIF 114,88±12,4 versus 126±0 (p=0,039) e menor força de preensão manual 13,75±4,62 versus 35,88±14,42 Kg/f (p=0,003). Conclusão. Os indivíduos com SD na fase adulto-jovem apresentam alterações de marcha, distúrbios de coordenação, equilíbrio e redução da força de preensão manual em comparação a indivíduos hígidos de mesma faixa etária.
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