Introdução A pandemia da COVID-19 desafiou os sistemas públicos de saúde mundialmente e o registro inadequado das informações epidemiológicas atrasou a identificação e a tomada de decisões da vigilância epidemiológica. Objetivo Objetiva-se neste estudo, descrever e correlacionar dados a respeito do conhecimento dos alunos do internato de medicina das instituições públicas e privadas do Paraná, sobre as Fichas de Notificação de Agravos de Doença e Declarações de Óbitos (DO). Método Trata-se de um estudo transversal descritivo, com caracterização da amostra quanto à idade, instituição formadora e conhecimento sobre o tema em questão, utilizando o questionário google forms, que incluiu 10 questões verdadeiro ou falso. As análises estatísticas utilizaram o Teste Qui-Quadrado de Pearson com significância se p-valor <0,05. Resultados Observou-se que, das 10 questões, sendo a média 7, 31% pontuaram acima da média, 37,7% na média e 31,3% abaixo da média; 50,9% dos alunos nunca preencheram uma ficha epidemiológica e 56,3% referem estar preparados para preencherem as fichas na vida prática. Conclusão O presente trabalho evidenciou um déficit de conhecimentos básicos dos acadêmicos de medicina, a respeito da notificação dos casos de COVID-19 e declaração de óbito.
A pandemia do COVID-19 exigiu grande mobilização dos sistemas de saúde mundiais, principalmente devido a elevada taxa de transmissibilidade da doença e o estado de incerteza da global. Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo comparar a estrutura dos países Brasil, Itália e Estados Unidos da América (EUA), as medidas tomadas frente à pandemia e os resultados obtidos entre o período de dezembro/2019 e agosto/2020 em cada país. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou uma Matriz Avaliativa, com as informações organizadas em Estrutura, Processo e Resultado, conforme a tríade de Donabedian. Foram comparadas características dos países como Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); densidade demográfica; modelos de sistemas de saúde e de proteção social; algoritmo OxCGRT; indicadores relacionados a doenças; entre outras. Observou-se que os sistemas de saúde dos países do estudo necessitaram ser implementados e reorganizados para lidar com a pandemia. O IDH dos países não mostrou relação com a disseminação da doença, mas podem interferir na forma como os países se organizaram frente ao problema. Os países que adotaram medidas mais severas e coordenadas nacionalmente obtiveram melhores resultados no combate ao COVID-19, alcançando controle de casos em um menor intervalo de tempo. Os exames de rastreio, quando presentes, mostraram-se pedras angulares nas decisões dos governos frente à pandemia. Os resultados encontrados neste trabalho podem dar subsídios para outras comparações, com a utilização da mesma metodologia, que clarifica as diferentes realidades e elucida quais medidas governamentais tiveram maior efetividade frente a pandemia do COVID-19.
Com o aumento da população idosa no Brasil e no mundo, tornou-se imprescindível identificar suas fragilidades, para organizar e direcionar o cuidado em saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar idosos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde de município do norte do Paraná- Brasil, segundo sua estratificação de risco e condições de saúde autorreferidas, com informações de perfil sociodemográfico, escolaridade, comorbidades associadas (diabetes, hipertensão, tabagismo, etilismo), entre outros. Além disso, buscou-se realizar o mapeamento dos idosos estratificados na área de abrangência da unidade. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, quantitativo, realizado em 2019, que envolveu 180 idosos atendidos por demanda espontânea. Para estratificação utilizou-se a ferramenta Vulnerable Elders Survey-13 (VES-13), o qual identificou que 40,0% dos idosos do estudo eram de baixo risco, 13,3% médio risco, 36,1% alto risco e 10,5% não tinham esta informação. Importante ressaltar que muitas informações não estavam disponíveis nos sistemas de informação, nos cadastros e nos documentos da unidade, o que dificultou a análise de alguns dados. Observou-se, entre os principais resultados, que dentre as informações disponíveis, 81,9% não possuíam nenhum tipo de deficiência, 3,3% faziam uso do tabaco, 30,4% se diziam diabéticos, 64,1% hipertensos, 21,7% apresentavam cardiopatias e 13% doenças renais. Conclui-se, portanto, a importância da atenção primária na estratificação e no acompanhamento da população idosa, bem como na necessidade de melhorar o registro de dados, com a finalidade de implementar o trabalho das equipes, pois compreende-se que a escassez de informações é fator limitante de análise e planejamento.
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